22.12.05

Paraíso

A melhor definição para a experiência de trocar de computador depois de cinco anos.

10.12.05

Boas Novas

1- Paty comprou um Palm Zire com c�mera e t� abastecendo a gente com fotos.

2- Acabaram as aulas. S� falta correr atr�s de uns AGFs e terminar o comercial do Bonavita - mas ele j� avisou que n�o tem pressa, o que importa � ficar direito.

3- Vou finalmente ganhar um micro novo! Deve chegar na ter�a. Provavelmente s� vou postar aqui de novo quando tiver o bichinho na frente de mim...

4- J� comprei ingresso pra DDK Trash Ausgabe dia 17! Vai ter Especial Rammstein de 2:30h �s 4h, com exibi��o de clipes no tel�o e sorteio do �lbum mais recente, Rosenrot!

23.11.05

Lamentos do morador do Maracanã

É fácil identificar um morador do Maracanã: basta chamá-lo para uma visita num fim de semana à tarde. Depois de algumas horas, quando a conversa começar a morrer, o morador do Maracanã lançará mão de uma de suas frases essenciais: "está ameaçando chuva, melhor eu voltar antes que a rua encha" ou "acho melhor eu ir embora agora, pra não pegar a saída do jogo".

Além de levar em conta o trânsito e a violência comuns a praticamente todos os bairros cariocas, o morador do Maracanã define sua agenda de acordo com o calendário das chuvas e o campeonato de futebol corrente. Afinal, considerando o nível de poluição dos rios da Tijuca, e a ineficiência dos bueiros e da rede de esgotos em geral, não é necessário um dilúvio para que a área vire um frondoso lago. No verão, período em que as chuvas costumam ser mais intensas, o morador do Maracanã fica em permanente estado de alerta; se vê um Cumulus Nimbus ameaçador no céu, corre para casa. Aliás, moradores do Maracanã dariam ótimos meteorologistas.

Mas a correnteza não é a única que pode levar embora o carro de um morador do Maracanã. Quando não é o rio Maracanã que transborda, temos o famoso estádio homônimo e seu público transbordando de entusiasmo. O Estádio Jornalista Mario Filho (em homenagem ao fundador do Jornal dos Sports), vulgo Maracanã, foi por muito tempo considerado o maior do mundo. O recorde oficial foi de 177.653 pagantes num FlaxFlu de 1963; mas estima-se que o número real já tenha alcançado a marca dos 200.000. Pense bem: duzentos mil torcedores - metade esfuziante pela vitória, metade sofrendo o amargor da derrota. De um lado, as provocações e humilhaçes, do outro a sede de vingança. Combinação explosiva.

É claro que nem todo torcedor de futebol é, necessariamente, uma versão tupiniquim de um hooligan. Não é difícil ver famílias inteiras - inclusive crianças de colo - indo ao Maracanã. Mas tente imaginar o que é ouvir, no fim do jogo, a horda passando bem embaixo de sua janela, bradando o nome do próprio time ou tecendo (a plenos pulmões) comentários pouco graciosos sobre a mãe e a sexualidade dos torcedores do time adversário. Nessas horas, o pobre morador do Maracanã se permite um mínimo de parcialidade no seu julgamento. Não é completamente injusto, visto que essa parcialidade é volta e meia respaldada pelas manchetes dos principais jornais do país - pancadaria, prisões e feridos não surpreendem mais quem vive na vizinhança do estádio.

Seria uma grande injustiça, aliás, transformar o futebol no único pesadelo maracanense. Afinal, o estádio do Maracanã e o Maracanãzinho também são utilizados em shows e eventos de grande porte, como cultos religiosos. E embora um grupo de beatos ou fãs de Sandy & Junior não causem o mesmo efeito que uma turba de flamenguistas fanáticos, seus carros certamente o fazem - ocupando quilômetros de calçadas e transformando o trânsito da região num verdadeiro caos.

E como se não bastasse, o morador do Maracanã ainda sofre de crise de identidade: o Rio de Janeiro todo pensa que ele é tijucano - menos os próprios tijucanos, que repudiam a idéia como um evangélico repudia o capeta. Deve ser inveja.

22.11.05

Disney X Kurumada

- Mas o Bambi não é o Shun?

- Ah, mais ou menos. O Bambi não tem um Ikki.

- Claro que tem! Tem a Faline, ué. Se bem que no caso dele o que melhor representaria o Ikki seria a imagem do pai, acho. Sabe, aquele cara que não aparece nunca, só nos momentos mais perigosos e mesmo assim só pra fazer aquela pose e dizer "Bambi, seja homem".

- Mal sabia ele.

- E depois, quando o Bambi finalmente vira um homem...

- Mas ele não vira um homem, vira um grande veado.


(Inspiradas por eles.)

19.11.05

Libertas Quae Sera Tamen

Acordou sem sobressaltos no meio da noite, ouvindo a neta mais velha ressonar baixo na esteira ao lado. Com o silêncio que já lhe era característico, ergueu-se; alisou a frente das vestes, ainda que consciente de que ninguém notaria se estivessem amarrotadas. Abriu uma nesga de porta e saiu, pé ante pé.

Caminhou pela imponente construção a passos lentos, porém seguros. A fraca luminosidade noturna não lhe era um empecilho: conhecia o caminho há setenta e cinco anos. Deteve-se diante do cômodo do senhor, que tossira. Melhor que não a vissem circulando àquela hora. Não ouvindo mais qualquer barulho, prosseguiu.

Subiu a escadaria em espiral, forçando-se a parar a cada tantos degraus - puxava o ar gelado profundamente, preenchendo os pulmões debilitados com aquele aroma de pedras e tempo. O mesmo aroma sutil que por tantos anos as mulheres de seu clã sentiram, sua mãe, sua avó, sua bisavó, a bisavó desta, voltando mais e mais até os primeiros camponeses que habitaram aquelas terras. Sim, as tradições eram implacáveis.

Chegou finalmente ao topo, sentindo escorregar o pé no piso coalhado de branco do diminuto recinto. As mãos magras buscaram o gradeado da gaiola mais próxima, em busca de equilíbrio. As pombas acordaram, mas - talvez reconhecendo a mulher - não fizeram barulho maior que um leve ruflar de asas.

Sua favorita, a branca com manchas pretas no dorso da cabeça, veio cutucar-lhe o dedo amistosamente. A velha sorriu, reconhecendo o carinho. Olhando ao redor, notou que tinha a atenção de todas.

Tirou o pino enfeitado que prendia o coque no topo da cabeça, deixando cair pelas costas a seda longa e alva dos cabelos finos. Com dedos trêmulos, guardou o adorno por entre as dobras das roupas, tocando-o por cima do tecido. Lembranças...

As pombas, todas, ergueram a cabeça quando ouviram a vozinha pequena entoar os primeiros versos de uma canção. Decerto as aves não entendiam as palavras, mas talvez fossem capazes de sentir seu significado na linha melódica - doce, singela e triste como a vida.

Buscou a um canto as chaves, únicas, às quais apenas ela tinha acesso. Seguia com a música, aproximando-se das grades, as pombas atentas aos seus gestos limitados.

Uma a uma, abriu as portinholas do pombal, escancarando as janelas para a escuridão. Os pássaros seguiram, num caos incompreensivelmente matemático, através daqueles portais para o mundo exterior. A mulher manteve-se de pé em meio à revoada sem jamais falhar uma única nota de sua canção de amor, observando o vôo anárquico e confuso daqueles animais; mantidos em cativeiro desde o ovo, batiam asas a esmo, sem a mais remota noção de qual seria seu destino. Voavam, apenas, absolutamente libertos.

Foram-se todos. Ela, agora solitária, sussurrava as últimas palavras com lágrimas nos olhos. Mas sorria. Com dificuldade, galgou o parapeito da janela e, braços plenamente abertos, entregou-se à brisa da madrugada.

18.11.05

Eu e minha pseudo-bipolaridade: depois de um dia divertid�ssimo e exaustivo ontem, hoje est� sendo um aut�ntico a-vida-�-uma-merda. E sem motivos especiais para isso, embora eu suspeite que a demora na cicatriza��o do corte no p� e as bodas de diamante de um tio-av� que eu mal conhe�o tenham a ver com a absoluta falta de perspectivas dessa sexta-feira morna.

Em contraste, ontem editamos o trabalho de Fotojornalismo, passamos a tarde toda tirando fotos de bobeira, assistimos Monty Python e o C�lice Sagrado e instalaram a persiana do meu quarto.



P�-esse: J� entendi, caros leitores - o que d� ibope por aqui � falar de homem e sexo. Pois ent�o podem deixar. Vou ver se escrevo algo homoer�tico para voc�s.

14.11.05

Clonem Erom!

Ele � bonito.
Ele � simp�tico.
Ele interpreta.
Ele canta.
Ele dan�a.
Ele � cin�filo.
Ele � solteiro.

Se ainda por cima o Erom Cordeiro souber cozinhar, sem d�vida, ele vai ser a defini��o ambulante de �bermensch. O homem � overpower! Eu acho que, em nome da evolu��o do Homo sapiens sapiens, todas as f�meas da esp�cie deveriam ser fecundadas por ele. A come�ar por mim, claro.

(N�o reparem - ontem assisti "A Can��o Brasileira" e babei no cara. Quero ver de novo. E dessa vez tirar uma foto com ele. Juro! Virei tiete, mesmo. Quanto ao espet�culo, t� com a pretens�o de fazer uma resenheta, mas eu me conhe�o...)

Patinha machucada

Crianças, quando forem lavar os pés na pia do banheiro, certifiquem-se da resistência da cuba. Caso haja rachaduras ao longo da porcelana, evitem apoiar o calcanhar com força. Assim, diminuem em muito as chances de que vocês quebrem a louça do banheiro e arranquem uma área de aproximadamente 2cm² de pele da parte posterior do pé esquerdo, correndo o risco de afetar o tendão de Aquiles. Então vocês não terão que emplastar seis ou sete band-aids sobre a ferida, muito menos enfaixá-la com uma perna cortada de meia-calça, quiçá quase desmaiar ao ver aquele sangue escorrendo pelo banheiro todo ou aquele pedaço de pele tremelicante pendendo do seu corpo.

Além disso, vocês não terão que ouvir seu pai, no ápice da falta de consideração, reclamando porque vai ter que escovar os dentes na cozinha.

12.11.05

Sorte de hoje:
Voc� se dar� bem na expans�o dos neg�cios


Leia-se: Silicone nos seios j�
Eu sou t�o boba.



(N�o tenho o h�bito de postar one-liners sem sentido com ares de di�rio �ntimo; mas ora diabos, eu sou mulher e ainda tenho vinte anos, estou na idade.)

11.11.05

Eu queria ter a oportunidade de entrevistar algu�m do n�cleo de Boiadeiros da novela Am�rica. N�o fa�o id�ia do que perguntaria, mas j� sei o t�tulo: "Sem Rodeios".

7.11.05

PATY - Eu s� queria saber em que parte de Vila Isabel ficava a venda do seu Gomes.
LAURA - Devia ser na Lapa, pelo tanto de ladeiras...
PRUDENCE - Isso sem contar que aquilo l� era mais badalado que o Canec�o!
LAURA - �! Eles pegaram o bar da Dona Jura e dividiram e tr�s: a venda do seu Gomes, o palco de Boiadeiros e a boite dos imigrantes!

5.11.05

We're all living in Amerika

�... n�o gostei. Muito meigo, olhares rom�nticos, com direito at� a brilhinhos shoujo... mas cad� as cenas quentes de yaoi expl�cito que tanto anunciaram?! N�o gostei!!

31.10.05

Rammstein - Te Quiero Puta!

Hey amigos . . .
Adelante amigos . . .

Vamos vamos mi amor
Me gusta mucho tu sabor
No no no no tu coraz�n
Mucho mucho tu lim�n
Dame de tu fruta
Vamos mi amor . . .
Te quiero puta!
Te quiero puta!
Ay que rico

Ay que rico un dos tres
S� te deseo otra vez
Pero no no no tu coraz�n
M�s m�s m�s de tu lim�n
Querido
Dame de tu fruta
Dame de tu fruta
Vamos mi amor . . .
Te quiero puta!
Te quiero puta!
Ay que rico

Entre tus piernas voy a llorar
Feliz y triste voy a estar
Feliz y triste voy a estar

M�s m�s m�s por favor
M�s m�s m�s s� s� se�or
M�s m�s m�s por favor
M�s m�s m�s s� s� se�or
No me tengas miedo
No te voy a comer

M�s m�s m�s por favor
M�s m�s m�s s� s� se�or
S� s� se�or

Te quiero puta!
Te quiero puta!
D�melo d�melo
Te quiero puta!

30.10.05

Velório

Então você também veio me dar um último adeus. Não chego a ficar surpreso (nem poderia), você não foi a primeira. Certamente passou pelos outros ao chegar aqui, não? Os tolos. Os covardes. Vieram todos - mas nenhum foi forte o suficiente para assistir até o fim. Nenhum teve a coragem necessária para se aproximar do caixão e carregar o peso dos meus pecados.

Apenas você, com seus olhos vítreos, permanece de pé.

Tive uma imensa vontade de gargalhar, diante das caras daquela gente. Alguns me olhavam como se vissem um ser fantástico, uma aberração: um homem com quatro pernas (mas se as tivesse, seria capaz de fugir no momento certo). Outros, confiantes da justiça e da certeza divina, acalmavam os incrédulos com um ridículo muxoxo de insatisfação, claramente indispostos por estarem aqui. (Temiam o vivo, continuam temendo o morto.) Ah, se você ouvisse o que eles diziam entre si! Deliciavam-se relembrando os eventos decisivos de minha última noite, choramingando sempre; consolavam uns aos outros, nunca a mim - logo eu, quem mais precisava de consolo numa hora dessas. Queria poder acabar com aquele lamento patético, mas aparentemente já comecei a pagar pelos meus crimes.

Afinal, agora aí está você, me encarando com este olhar de... raiva?

O cerimonial é simples, como pode ver; eu não merecia mais. Não há velas na escuridão, apenas a luz vinda de uma fresta a qual alguns tiveram a ousadia de chamar de janela (luz, filtrada pela poeira, caindo sobre seu rosto como um véu). Não me vestiram com bons panos, mal cobriram minhas feridas; apenas me estenderam nesta madeira encardida e desalmada. A única decoração desta humilhante capela é a marca suja de onde já houve um crucifixo na parede. Sequer uma pétala de rosa para disfarçar este odor putrefato!

Você não se conforma. Você é a única que não se conforma.

E eu sei bem - conheço você - que pouco adiantaria repetir a ladainha que os outros cantaram: que era chegada minha hora, que já se preparavam para isso. Que esta seria minha única forma de redenção. (E quem quer redenção?) Sei bem que você mal pode deter a pergunta que insiste em forçar caminho por entre seus dentes cerrados. "Por quê?", você parece prestes a gritar, e sabe melhor do que eu que seria incapaz de responder.

Me olha como se a culpa fosse somente minha. E o pior, eu não posso negar. Estou paralisado, preso no tempo e no espaço, imóvel; meu olhar a atravessa, minhas sobrancelhas não se podem mais franzir, meus braços enrijecidos são incapazes de sacudi-la deste torpor desesperado. Sei que a qualquer momento você também, como eles, vai virar as costas e me abandonar, sem que eu ao menos possa ouvir sua voz uma última vez, e não há nada que eu possa fazer para impedir - Deus, por que me detendes?!

Agora é tarde demais para rezar.

Você enfim desvia os olhos do cadáver. Já posso ouvir as chaves do santo homem batendo nas grades conforme ele avança pelo corredor. Agora eu, o morto, queria ser capaz de chorar - talvez assim você permanecesse ao meu lado. Para sempre. Mas você, diferente de mim, merece viver. Você me lança um último olhar, e para minha surpresa (minha desgraça) não vejo raiva, mas pena. Pena pelo que fomos, pelo que poderíamos ter sido se eu não tivesse estragado tudo; eis o momento em que eu finalmente me arrependo, como você tanto queria.

Minha única bênção é este fiapo de voz - que, antes que o som dos seus passos sele em definitivo a tampa de meu jazigo, me permite desejar-lhe num sussurro: descanse em paz.

28.10.05

Réplica

Cruel, criança? Sim, talvez eu tenha sido cruel. Mas foi pelo seu bem, pelo bem da sua essência primordial - para protegê-la. Não que você vá acreditar nisso.

(Leia mais...)

26.10.05

Enfim!

Uma atualiza��o que pode ser chamada como tal! \o/

(Mas ainda assim, meio capenga.)

As Trovadoras fizeram hoje sua reuni�o de emerg�ncia! Depois de eras e muitos contratempos, finalmente realizamos nosso sagrado encontro. O blog h� de ser atualizado ao longo dessa semana. (O meu texto, pelo menos, vai ao ar ainda hoje, assim que chegar em casa! \o/)

Al�m disso, criei um MSN Spaces. Conte�do exclusivo de quem est� na minha lista do MSN. Mas n�o tem nada demais n�o, serve basicamente como extens�o do flog, alerta de atualiza��es dos meus trecos e espa�o pra colocar listinhas de afazeres.

11.10.05

P�rolas do dia

(Aula do Argolo, Jornalismo Cultural.)


1. Gastronomia

Prof. - (...) Porque voc�s sabem que mulher gr�vida tem esses desejos de comida estranhos no meio da noite...
Prudence - Minha m�e n�o teve desejos... ah, claro, por isso ela teve Desespero!


2. Turismo

Prof. - (...) A maioria dos turistas italianos que v�m ao Brasil � de trabalhador assalariado. Italiano rico n�o vem pra c�. Portanto, se voc�s encontrarem um italiano a� na praia, � bem capaz de o cara ser pe�o de obras.
Prudence - Ahh, eu adoraria encontrar um pe�o de obras italiano na praia.


PS: Preparem-se para as atualiza��es do flog em breve. E a Renata � mesmo ingrata.

6.10.05

Momento Sem-No��o (patroc�nio banheiro do IE)

(Contexto: enquanto nos encaminh�vamos para o banheiro de Economia, amigo nosso cujo nome conv�m n�o revelar, dissertando sobre nucas femininas, esquece de comentar a da M�nica. Ela: "Ei, e a minha?" Ele: "Ah, a sua eu j� vi!" Zoa��es �bvias � parte, entramos, eu e Paty no banheiro. Ficamos em cabines adjacentes.)

Paty - Ele disse "a sua eu j� vi"... se ele tivesse visto de novo, seria um d�j�-vi!
Prudence - Faz sentido.
Paty - Ou sentado.
Prudence - Na verdade, agachadinho...
Paty - ... Esse di�logo tem que ir pro blog de algu�m.

27.9.05

O dia deu em chuvoso

O dia deu em chuvoso, como diria o poeta português - foi a primeira coisa em que pensei quando vi o outro poeta, o mineiro de Itabira, debaixo de uma bruta e carioquíssima chuva.

Já o havia visto antes, naquele banco, eternamente compenetrado na arte de observar os transeuntes de Copacabana. Mas das outras vezes (por estar o céu limpo, talvez), não tive essa sensação de hoje, isso de subitamente me dar conta da pequeneza de minha poesia acabrunhada de banco de ônibus.

Hoje não pude deixar de sentir.

Que versos são esses, poeta, que crias, assim sentado voltado para a Atlântica, às costas o mar bravio, a tempestade a banhar-lhe o bronze?

26.9.05

Computador do trabalho.

Ta� uma inven��o boa pra quem quer dar cabo de todos aqueles deviantWATCHs acumulados - sa� de 258 para 103! \o/

15.9.05

"T� procurando a chave certa pro cadeado"

Ser� por isso que voc� se recusa a buscar a chave certa? Porque voc� teme o que poderia sair dessa caixa de Pandora chamada Aline?
Hoje vi uma betoneira laranja com bolinhas brancas. E o mais impressionante � que eu estava desperta e perfeitamente s�bria.

Strawberry Fields � na Barra

... Sei n�o, mas acho que os gringos bonitinhos enterraram um p�nei embaixo desse micro aqui de onde digito. Foi s� eu cometer aquela pequena infra��o de ontem, que Murphy resolveu agir...

Eu sempre pego o 241 (Taquara-Pra�a Mau�) pra ir pra casa. Problema � que s� ontem eu descobri, da pior maneira poss�vel, que existem dois tipos de 241: o que vai pela serra do Graja� e o que vai pela Linha Amarela. O que vai pela serra � o que eu sempre pego - passa pertinho da minha casa.

Agora, o que vai pela Linha Amarela d� a volta pelo outro lado da cidade.

Quando me dou conta, estou eu no meio de uma via expressa altamente sinistra, �s seis e tantas da tarde, o c�u um breu danado.

"Licen�a", e me aproximo da trocadora, "� que eu acabei de me dar conta que estou completamente perdida. Esse �nibus passa pela Tijuca?"

"N�o", e meu sangue congela.

"Ele vai por onde?"

"... Avenida Brasil, Bonsucesso, Rodovi�ria", meu est�mago come�a a revirar, "Leopoldina... Presidente Vargas."

Reconhecimento, ainda que insatisfat�rio. "Ah, Presidente Vargas!" Negocio com a trocadora e um senhor no banco da frente, e concluo que o melhor era saltar pelo centro da cidade mesmo.

Aquele lugar escuro, perigoso, cheio de humanos perversos.

Enfim. Sobrevivi. E ainda dei a sorte de ver dois belos passageiros no 247 que peguei em seguida, para finalmente chegar �s minhas paragens. V� l�, a Lei de Murphy nem foi t�o cruel dessa vez - ainda que eu tenha passado mais da metade da viagem comprimindo a musculatura dos gl�teos.


PS: E eu me arrisco novamente. C� estou eu, fazendo hora porque o meu �nibus s� passa �s 18h.

14.9.05

Sou uma fora-da-lei

Postando do est�gio. A�! Subvers�o total. Ser� que me torturam?

12.9.05

Pra n�o dizer que n�o falei de Rammstein

N�s (eu e Lilly) gostamos de Rammstein. � uma banda alem� que toca rock com toques de eletr�nica. Na DDK, festa g�tica aqui do Rio, tem uma pista chamada Rammstein. O que se espera � que na Pista Rammstein se toque Rammstein. Por isso n�s (eu e Lilly) fomos � DDK, na companhia de Laura, Mari, Paty e o conhecido dela, para comemorar meu anivers�rio ao som de Rammstein.

Chegamos no Cine �ris por volta de meia-noite e, depois de alguma enrola��o na fila, fomos direto para a Pista Rammstein. N�s (eu e Lilly) n�o arredamos o p� da Pista Rammstein at� quatro e tantas da matina, nem pra ir ao banheiro.

Pergunta se a gente ouviu Rammstein.

E n�o foi por falta de cara de pau, que eu cheguei a acompanhar a Lilly at� o DJ pra perguntar se ele ia tocar Rammstein, no que ele respondeu "vou tocar sim, logo mais". Pois bem. Trocou-se o DJ e nada de Rammstein.

Cansamos. J� eram quatro e meia quando pegamos o t�xi e viemos pra casa. Chegando c� (Lilly dormiu por aqui), aboletamo-nos na cama e passamos bem uma hora de fones no ouvido - no discman praticamente s� Rammstein.

Mas a sess�o, � claro, teve de ser interrompida logo no come�o, quando meu celular tocou. Era a Paty, que tinha ficado por l�. Pra avisar que tavam tocando Du Hast, uma das nossas m�sicas favoritas do Rammstein.

A Lei de Murphy rege o mundo.

Apesar desse pequeno detalhe, nos divertimos pra burro. Passamos todo aquele tempo dan�ando, pulamos, cantamos junto, fomos devidamente empurradas, acotoveladas e alisadas (e tamb�m alisamos, confesso) pela horda selvagem que nos rodeava, uma del�cia. Laura prestou seus servi�os de "namorada oficial" do grupo (�, eu estou com ci�mes, sua vaquinha!) e Paty j� fez quest�o de me sacanear por eu ter rejeitado automaticamente um cara (segundo ela) bonitinho que chegou em mim. (De qualquer forma, j� � um saldo melhor que o da Ploc, diabos!)

Ah, e muitas pausas para admirar os amassos dos v�rios casais yaoi espalhados pela festa (engra�ado como eles me pareceram muito mais entusiasmados e felizes que os casais h�tero. Talvez porque os casais h�tero fossem esquisitos, ou fossem na verdade trios, ou n�o fossem o que se pode chamar de "casal").


(PS: Hey, tio. Pensa que eu n�o vi quando voc�s dois sumiram da pista? Nada escapa a esses olhos de lince, loiro! XD)

9.9.05

Teens & 'Tweens

... E eis que s� agora eu me dou conta de que este � meu �ltimo dia de adolesc�ncia, de acordo com a gram�tica da l�ngua inglesa.

Mas os n�meros ainda s�o mais impressionantes. Pensar que j� faz dez anos que n�o mudo o algarismo da segunda casa decimal... (Convenhamos, dos nove pros dez voc� nem sente diferen�a.)

Passei a semana pensando em algo suficientemente bomb�stico para postar aqui. Como podem ver, acabei desistindo. Mas enfim. Embarquemos nessa minha viagem juntos, meus caros e minhas caras - mergulhemos nessa segunda d�cada sem mai�, touquinha, p�-de-pato ou mesmo snorkel.

MSN - Momento Sem No��

(...)
"Del, ma belle. These are words that go together well" diz:
e vc pelou o estilo da lili? XD
Despair of The Endless // Rebel Princess // Oito horas e vinte minutos: Ok, quero ver alguma trovadora bater meu recorde. XDDD diz:
veio naturalmente! XD
Despair: tipo, no meio do tro�o eu parei, reli e disse: *******, isso foi escrito pela lilly. XD
Despair: deve ter sido psicografado, algo assim! XD
Del: hahahahahahahahahahh! XD
Del: mesma coisa o meu txt de hj. XD
Del: ou seja, todas queremos ser a lili (isso parece aquele filme, quero ser john malkovitch. XDDDDDDDDDDDD)
Despair: ...
Despair: "Quero Ser Liliane Barbosa".
Despair: 'bora escrever o roteiro. XD

6.9.05

Premier bonheur du jour

Ele devia ter pouco mais de um palmo, o gatinho, e já tinha apanhado da vida. Estava com algum problema nas patas traseiras (nenhuma ferida exposta), o que o obrigava a se arrastar com a barriguinha colada no chão para se locomover. Estava largado na esquina do posto de gasolina, em frente ao ponto de ônibus onde eu salto pra ir pra faculdade.

Cheguei perto de leve - mais alguns transeuntes repararam na existência do bichano, mas não lhe deram muita atenção. Não demorou para que o tresloucado filhote serpenteasse até o asfalto.

Fiquei alerta; ele ia virar gato amassado sem demora. Fui atrás, disposta a catar o danado e depositá-lo outra vez em terreno seguro. Pois ele tomou isso como um aviso para disparar pela faixa de pedestres. Eu, já no meio da rua, um olho no bicho e outro no sinal piscando. Agarrei o corpinho franzino com uma única mão - ele ainda se debateu, o instinto suicida ordenando que abrisse a boquinha dentuça para tentar abocanhar um pedaço de dedo.

Deixei-o num caixote de feira, perto do lugar onde o encontrei. Depois me arrependi; devia tê-lo levado para a ECO, onde há gente que dá comida para os gatos (e portanto suponho que fosse cuidar do pequenino). Mas a boa ação do dia já estava feita.

31.8.05

Constellation Wars

(...)

Os ventos estavam estranhos em Tatooine.

Era algo muito sutil, quase imperceptível - uma breve mudança de ângulo e velocidade, um leve desafinar no assobio habitual, de que os habitantes de áreas urbanas como Mos Eisley e Mos Espa certamente não tinham conhecimento; os fazendeiros de umidade talvez tivessem captado algo de uma forma subliminar, acostumados que estão a observar o tempo.

Mas ele, parte inseparável das areias daquele deserto, jamais poderia ter deixado de sentir.

(...)


(Fic nova na área. Aceditem se quiserem: é de Cavaleiros do Zodíaco. E tem até blog oficial, nos moldes do que a Calíope-sama faz com Santuário Times!)

24.8.05

Virando gente

L� se foram minhas tardes de alegre �cio: virei estagi�ria. S� Deus sabe se sobreviverei.

Dou not�cias do front.

23.8.05

Sentou-se. E esperou. Logo a surpresa apareceria.

O que viria a surgir na branca folha digital? Que palavras viriam a se formar à sua frente? Não sabia ao certo - deixava que elas tomassem conta de seus dedos, escolhendo a próxima tecla. Um pensamento puxando o outro, seguindo, às vezes sem muito nexo ou repetitivamente, o caminho da história dada à luz.

E apenas isso. Não havia um personagem a retratar, uma paisagem a pincelar, um ato heróico a cantar. Apenas o teclado, o monitor e um punhado de conexões cerebrais dispersas. Sem rumo.

A história, a vida. Sem rumo.

Uma catarse auto-biográfica, seria isso? Não sabia bem, ainda. O que viesse, que ficasse. (Teve a impressão de que já fugia da hipótese, escondendo-se atrás de frases inúteis e terceiras pessoas.) Cogitou desistir. Tinha tanto medo assim de si mesma?

Sim, tinha.

A linha curta e ríspida a assustara - como costumavam fazer as linhas curtas, tão carregadas de certeza. Do que fugia? De si? Do que havia de si que nem mesmo ela conhecia? Sim, provavelmente - é do que todos em verdade fogem. Não?

Por Deus, como se questiona!

Mas a vida - e isso não era apenas uma filosofia barata - se faz disso, de infindáveis questões que nem sempre (a bem da verdade, quase nunca) têm resposta. O fato é que, tão habituada que estava de escrever sobre outros e outras, temia não saber tratar de si mesma.

Ou temia que seus dedos soubessem bem demais descrevê-la. E nesse caso a surpresa havia de ser desagradável.

Permitiu-se uma pausa para ler o que havia até então escrito. Com desagrado, não pôde deixar de notar que não saía do lugar. Falando sempre as mesmas coisas...

A história, a vida. Mais uma vez. Como a reprise da tarde que ninguém mais agüenta assistir, mesmo que um dia tenha achado interessante. A impressão que tinha às vezes era de que já descobrira todas as curiosidades divertidas sobre sua existência, e se tornara maçante. Precisava de variedade urgente, ou sabe-se lá.

(Não, não possuía a bravura covarde dos suicidas. Era melancólica, não melodramática.)

Ansiava pela mudança. Mas oras, mudanças dão tanto trabalho... bem sabia - oras, era óbvio demais - que a preguiça era uma faceta de seu medo da responsabilidade. Aceitar os fracassos e os sucessos, aí estava algo que não corria em seu sangue. Por vezes, incontáveis, preferia que a correnteza a levasse. Parecia mais seguro. A culpa não seria sua, os holofotes jamais a oprimiriam. No entanto, ao mesmo tempo... ao mesmo tempo, a postura (ou falta de) cansava.

Era isso. Estava cansada de se resignar.

Por ora, o texto bastava. Já havia muito de si ali. Suspirou fundo, sentindo-se ao mesmo tempo mais leve e um tanto desapontada. Ao menos começara. Ainda havia de chegar o momento de usar a primeira pessoa.

22.8.05

"L'existence précède l'essence."

(No 426, 3 da tarde. Cartaz das mocinhas do hidratante Dove lá fora.)

LILLY - Sabia que o Dove aumentou suas vendas em 30% com essa Campanha pela Real Beleza?
PRUDENCE - Sério? Poxa, ontem mesmo eu li um artigo sobre isso no New York Times...


... Sério, esse Ciclo Profissional não está fazendo nada bem pra gente. Nós estamos virando adultos! E adultos intelectuais! Daqui a pouco estaremos citando Sartre num café parisiense!

Nunca se viu tamanha corrupção nesse país.

(Frase ouvida em propaganda eleitoral de algum partido de direita, no rádio do carro do primo)


Realmente, nunca se viu. Ninguém nunca se deu ao trabalho de mostrar...

Vejam bem, eu não sou tão ingênua assim. Que o governo atual está chafurdando na lama, isso não me é novidade, e acho que para ninguém mais é; também não estou torcendo para que os cretinos escapem impunes, muito embora esse seja o destino mais provável (vamos olhar o livrinho de História, por favor).

Mas acho engraçado - não, é ridículo mesmo - que a roubalheira em Brasília só venha a público, descaradamente, justo quando o governo é de esquerda e o Lula é quem está na presidência. E só pra deixar claro, não sou petista de carteirinha nem morro de amores pelo presidente, não. Mas se a política brasileira sempre foi 90% corrupta (disso até o Seu Manoel da padaria e a Marcinha do colegial sabem), por que cargas d'água agora é que isso virou escândalo?


E chega, que política me dá coceira.

14.8.05

Virunduns

Despair of The Endless // Rebel Princess // Watery Goddess, the Youngest Twin diz:
when you make love you are sweeter and greaseless...
(se n�o for isso, acabei de criar um virunduns fant�stico. XD)


... E criei mesmo. O verso � "when you make love to the sweet tantric priestess". (Aerosmith, Taste of India)

Essa t� competindo com o "peixe n�on mal-amado" na m�sica do Ed Motta...

13.8.05

Ansiedade Acadêmica



É uma coisa esquisita, isso de entrar pro Ciclo Profissional.

Pra quem não conhece, o esquema da minha faculdade (Comunicação Social) é o seguinte: os primeiros três períodos são o chamado Ciclo Básico, ao longo do qual todo mundo faz as mesmas disciplinas obrigatórias. Do terceiro pro quarto período é realizado um processo de seleção (também conhecido como "guerra dos CRs") e o grupo de mais ou menos 100 alunos se divide entre as quatro habilitações: Jornalismo ("Jornal"), Publicidade e Propaganda ("PP"), Rádio e TV ("Rádio") e Produção Editorial ("PE"). Os cinco períodos restantes (são 8 ao todo) formam o Ciclo Profissional.

Pois bem. Esta que vos fala conseguiu passar de fininho para Jornal, a mais disputada. Mas, depois de apenas uma semana de aulas, já estou com a sensação de que fui mandada pra outro curso completamente diferente. Ou melhor, que só agora entrei pra valer na faculdade.

Não que as disciplinas de agora me soem absolutamente incompreensíveis; pelo contrário, volta e meia fico feliz porque reconheci algum conceito que o professor falou em sala de aula. A estranheza também não deve ter saído do simples fato de nosso horário ter mudado (no Ciclo Básico as aulas eram à tarde, agora são de manhã), ainda que isso influencie muito meu humor matinal, minha capacidade de atenção e minha rotina de noitadas no MSN. Claro que estarmos agora em agosto tem a ver - devem existir estudos científicos comprovando que o segundo semestre do ano tem a duração aparente de dois meses e meio -, mas ainda não é por aí.

Talvez seja a insistência dos professores (pelo menos os nossos) em lembrar que a qualquer momento nós estaremos engordando as estatísticas de jornalistas desempregados; talvez seja a modesta listinha de quatro páginas de bibliografia de Fotojornalismo (da qual eu gostaria de ler todos os itens), mais a de uma página e pouco de História, mais as "leituras obrigatórias" do carrasco de Técnica de Reportagem I. Talvez as árvores do campus liberem no ar, todas as manhãs, alguma toxina altamente estimulante que se dissipe por completo antes de começarem as aulas da tarde. O fato é que, seja qual for o motivo, eu sinto que vou surtar até o fim do período. A impressão que eu tenho é de que os dias estão passando de forma estranhamente lenta, mas ao mesmo tempo estão acabando antes que eu cumpra com tudo o que pretendo cumprir; e com isso, me vejo fazendo exatamente o oposto do que sempre fiz: em vez de deixar tudo para em cima da hora, como de costume, quero fazer tudo agora. Parece até que eu estou em semana de provas. E sinto como se isso não fosse por influência do meio, mas sim uma atitude própria, subjetiva e individual que minha mente doentia criou numa tentativa de me enlouquecer de vez. (É, o meu corpo tem esse hábito irritante de tentar me eliminar da face da Terra de vez em quando. Deve ser por isso que volta e meia eu me engasgo com minha própria saliva.)

Enfim. Vamos ver se essa loucura toda me ajuda a criar um olhar crítico e uma opinião própria sustentável, pra ver se com isso eu não viro uma jornalista incompetente.


(Foto: Entrada do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. Lá fora, a estátua da Sabedoria.)

11.8.05

Billboard Sexuality

Sei não, mas a Trifil está sorrateiramente associando sua nova linha de cuecas sem costura à imagem da Grazi pelada. Já viram a quantidade de vezes em que o cartaz da Playboy aparece do lado daquele gostosão de boxer branca?

5.8.05

A Quilo

Geladeira vazia, almo�o fora de casa; fomos, eu e mam�e, ao restaurante da esquina.

Prato dela: 358 gramas, R$6,77.

Alguns clientes depois, meu prato: 358 gramas, R$6,77.

Eu ainda acho que nosso refrigerante devia ter sido de gra�a depois dessa.

3.8.05

Olha pra cá, Cookie.




Duas da tarde. Trigésima-sexta foto, e uma certa urgência em acabar o filme.

Recomendação da mãe, antes de sair de casa: "bate uma fotos do Cookie".

Cookie, para quem não sabe, é meu cachorro. Yorkshire Terrier, cinco anos, dois quilos e meio, carente afetivo.

Ele olha para mim com cara de pidão. Saco a máquina fotográfica, me atrapalhando um pouco entre tirar a capinha, a tampa da lente, pendurar no pescoço, ligar e fotometrar. Nesse ínterim, obviamente, Cookie já havia se distraído com uma sujeira no chão.

"Olha pra cá, Cookie."

Pela primeira vez em sua vida canina, ele me obedece. Mas eu, claro, ainda não tinha ajustado o foco. Ele vai se coçar embaixo da estante do micro.

Arrasto ele pro meio do quarto, onde ainda havia luz solar suficiente, e depois de alguma luta e lambidas furtivas na direção da lente consigo botá-lo na posição original - sentadinho como um bom cachorro.

"Cookinho, olha pra cá."

Ele o faz (eu realmente estou num bom dia como adestradora). Aponto a câmera em sua direção, e ele prontamente olha pra baixo. A cena se repete umas cinco vezes, até que eu consigo pegá-lo de surpresa.

Se pudesse falar, meu cachorro certamente diria que não é fotogênico. Ou que fotografias roubam a alma dos cães.

Brinquedos modernos

"Pra onde eu vou, sempre levo minha ilha." (comercial da Polly F�rias)

... Sou s� eu, ou tem algo de muito errado nessa frase?

1.8.05

Etapas

Você observa sua própria imagem no espelho mais uma vez. Tem feito isso toda manhã, desde o início do mês; desde que se deu conta de que os dias de juventude tola e inconseqüente estavam contados.


(Leia mais...)

20.7.05

Um olhar de relance para o relógio de parede, e ela confirma que terá de abandonar a solidão da alcova. Desfaz-se da cama como quem é arrastado para o cadafalso; joga sobre o corpo umas roupas quaisquer que não estejam muito amarrotadas, passa a escova pelo cabelo superficialmente. Olha-se no espelho: não atrai pela beleza nem pela estranheza. É assim que há de ser. Ela cata uns trocados, abre a porta, e com um último suspiro despede-se de seu mundo de ilusões. Entra no elevador, olha para os números e cumprimenta o velho do 603 com um sorriso tolo.

Ela é uma farsa, e eles a amam por isso.

18.7.05

Mais trechos da festa no ap� da Paty

L� pelas tr�s. Paty deitada na cama, Mari no colchonete, eu e Lilly fazendo 96 na poltrona reclin�vel.

LILLY - Poxa, eu nem acredito que eu j� fui atr�s do "Jegue El�trico".
MARI - Do qu�?!
LILLY - "Jegue El�trico", um trio el�trico para o qual meus primos me arrastaram uma vez...
MARI - Ah, que susto. Juro que ouvi "Jeba El�trica"...
PRUDENCE - Porra, Lilly, c� foi atr�s de um vibrador?


10 da matina. Eu e Lilly ainda na poltrona reclin�vel, ferradas.

PATY - Mas voc�s t�o chapadas de sono mesmo, n�? Nem viram a Mari sair...
PRUDENCE - Ah, eu acho que me lembro dela sentar aqui do lado da cama e dar tchau pra gente. E acho que eu sorri pra ela. N�o sei, foi uma coisa assim meio espectral, meio on�rica.
PATY - ... "Espectral". "On�rica". Como voc� consegue usar essas palavras quando mal acordou ainda?
PRUDENCE - Deve ser exatamente por isso. Eu s� uso palavras absurdas quando ainda estou dormindo.

Morte - A Festa (No Ap�

"(...) E ele t� na comunidade 'Lestat de Lioncourt'!"
"Qu�?!"
"... Lestat de Lioncourt."
"Ah, que susto. Da primeira vez que voc� falou eu juro que ouvi 'Lestat diria um cu'..."



... E isso porque n�s ainda n�o hav�amos tomado uma gota sequer de �lcool.


Depois: epis�dio de X-Files, Laranja Mec�nica, babar no quadrinho do Tom Cruise, babar no calend�rio do David Duchovny, babar no papel de parede do Sawyer de Lost, sess�o de alongamento, desenhos chibis, "Eu Nunca" (rendeu quatro garrafinhas de Smirnoff Ice e altas revela��es divertid�ssimas), zoar a Mari b�bada, zoar todas n�s b�badas, ligar o MSN da Lilly �s duas da manh� e ficar interrompendo as conversas dela, massagem, babaquices hist�ricas, Lilly e eu fazendo cenas l�sbicas na poltrona reclin�vel, n�o deixar o monitor entrar em modo de espera pra poder continuar a babar no Sawyer, Lilly postando babaquice no blog �s 4 da madrugada, an�lises psicol�gicas, bate-papo at� as 7 da matina, Mari gemendo durante o sono e tendo que ir dormir em outro quarto porque tinha que sair cedo e a gente n�o parava de falar (desculpa, fia!), acordar l� pelas 10, ficar na cama at� quase uma da tarde, ler Allan Poe, relembrar a hist�ria do chat de Cavaleiros, tomar caf�, sair de S�o Gon�alo pra l� das 3 da tarde. E pra finalizar, eu e Lilly no shopping Tijuca tendo devaneios com os meninos do chat.


(In-joke: esse domingo foi TRUUUE. \m/)

17.7.05

Sonhos - XI

O sonho de hoje envolvia cosplays de Sailor Moon, um garoto com jeito de indiano que não parava de me olhar, um espetáculo de dança com um bailarino que já morreu há muito tempo, o Pseudo-Shaka comentando o blog das Trovadoras, um churrasco no antigo condomínio da minha vó (que parecia muito mais bonito), mamões estragados e uma privada com etiqueta da Universidade de Cingapura, mas que na verdade havia sido fabricada em Uberaba.

Não me pergunte como essas coisas se ligavam - eu também não sei ao certo. Sei que apareciam nessa ordem.

(E logo antes de acordar eu sonhei que tinha feito xixi na cama. Teria sido suficientemente humilhante uma mulher da minha idade urinar na camisola, mas de alguma forma eu achei que sonhar com isso foi ainda mais ridículo. Bom, pelo menos não tive que lavar lençóis.)

16.7.05

Batman Begins

Mas chega desses coment�rios soltos e meio depr�s, e vamos aos pontos not�veis do filme.

- Christian Bale. Horm�nios muito felizes, embora ele fa�a o tipo mais bombad�o que n�o me agrada tanto. Ele � daqueles caras que ficam melhores de barba... e olha que eu n�o tenho nenhuma tara especial por p�los no rosto, mas ele com aquela pinta de Destrui��o no come�o do filme... ai, ai.
- Os olhos do Cillian Murphy (o Dr. Crane). Sa� do cinema achando ele lindo, mas depois de uma busca no Google conclu� que ele sofre da S�ndrome de Legolas.
- N�o d� pra ver o Liam Neeson como mestre de artes marciais e n�o se lembrar do Qui-Gon Jinn, diabos. Pelo menos as aulas de esgrima do Epis�dio I tiveram utilidade!
- Cada vez mais eu tenho certeza de que a Katie Holmes sofreu um AVC.
- Finalmente conseguiram fazer uma roupa n�o-gayzona pro Batman!
- Eu quero um mordomo igual ao Alfred. Ele � o verdadeiro her�i do filme.
- Os momentos de humor s�o �timos - babaquice na medida certa.
- O Batman � realmente diferente do Bruce! N�o � aquela coisa Clark/Superman, do tipo com-�culos-sem-�culos. At� a voz ele muda. Gostei disso. Deve ser a "teatralidade" de que o Liam Neeson fala milh�es de vezes...
- Ali�s... (e segue um SPOILER. Se j� tiver visto o filme, j� souber o que acontece ou n�o estiver se lixando em saber, selecione o texto a seguir.) Grande sacada do filme: te faz simpatizar com o vil�o logo no in�cio. Voc� come�a todo crente, crente que o Mestre Qui-Gon-sem-rabinho-de-princesa � foda de legal, fica com peninha quando ele fala da mulher, fica contente quando o Bruce salva ele do inc�ndio... e no fim do filme puft!, quebra a cara - igualzinho ao Bruce, ali�s.
- Fotografia linda. Estupidamente linda.
- Segundo meu pai, que conhece os quadrinhos, mudaram muita coisa na hist�ria. Pode ser, mas pelo menos o filme tem um enredo com come�o, meio e fim bem explicados; diferente do samba do crioulo doido que � Elektra, por exemplo. E conta como ele arrumou toda a sua parafern�lia!
- E, claro, o link perfeitinho pra continua��o. (Na torcida pelo Mark Hammill para Coringa! \o/)

Maldito Bruce Wayne.

"It's not who I am underneath, but what I do that defines me."


... Voc�s n�o odeiam quando o cinema d� esses tapas na cara da gente?

15.7.05

Crise dos 20, talvez

�s vezes acho que n�o vivi o suficiente. �s vezes acho que n�o sei aproveitar bem meu tempo.

Ando com essa mania besta, isso de comparar a trajet�ria dos pr�ximos (e eu sei que isso � feio) com a minha, e concluir que quase tudo que sei e vi se resume ao que minha cabecinha divagante � capaz de burilar.

N�o pretendo largar meus devaneios, claro; pois se s�o eles minha raz�o de vida e, com sorte, h�o de ser meu sustento. Mas que eu devia acordar �s vezes, devia. Antes que o sonho acabe de vez, e eu descubra que o despertador est� tocando h� mais de vinte anos.

13.7.05

Argh!

Abro o SIGA hoje, e descubro que fui reprovada por freq��ncia numa mat�ria cujo professor n�o fazia chamada e faltava muito mais do que eu. Como se n�o bastasse, minha m�e me deixa sozinha com a m�quina de lavar ligada - mas convenientemente esquece os panos de prato tampando o ralo do tanque, e os panos de ch�o tampando o ralo da �rea. Eu s� me dou conta da trag�dia quando entro na cozinha e quase me estabaco; agora todos os panos de ch�o est�o encharcados, e sequer tem um rodo nessa casa. Minhas costas doem, a cal�a do meu pijaminha de plush deve ter sido arruinada por res�duos de �gua sanit�ria, e eu nem ao menos posso tomar um banho quente, porque n�o tem g�s e o chuveiro ainda n�o foi instalado. Estou com fome, e meu pai vai chegar a qualquer momento e fazer uma lamban�a ainda maior com seus sapatos sujos na cozinha alagada.

O que aconteceu com as minhas f�rias, meu Deus?!

PS: On a brighter note, vi A Vingan�a do Sith de novo ontem. Pelo menos uma coisa tinha que come�ar bem na minha... "folga".

10.7.05

Agente Duplo

- ... Uh, desculpa.

- Pois n�o?

- Acho que voc� entrou no lugar errado...

- Como assim?

- Aqui � o banheiro masculino.

- Eu sei.

- Oh. Ah, Deus, mil perd�es.

- Oras, n�o se sinta mal.

- Espera a�. Voc� tem peitos.

- Apenas um detalhe.

- Voc� � uma mulher, mesmo! O que voc�--

- Alto l�! N�o precisa se precipitar, tamb�m!

- Por acaso s�o implantes?...

- Fa�a-me o favor!

- O que diabos � voc�? Nada contra, veja bem.

- Um homem, ora bolas. Agora, se me d� licen�a...

- Posso ver sua identidade?

- Ah, n�o confie naquilo l�.

- Oras, ent�o voc� � uma mulher tentando se passar por homem.

- N�o, eu sou auto-declarado homem.

- � pra rir?

- N�o.

- Mas n�o � assim que funciona!

- Eu sou racional, pr�tico e objetivo. Utilizo mais o lado esquerdo do c�rebro. Tenho instintos violentos, gosto de falar sobre futebol, carro e mulher, tenho p�los na perna e no sovaco e uso cueca. Sou um homem, portanto.

- ... Vem c�, voc� tem...?

- O qu�?

- Voc� tem o que balan�a?

- ... Ah, ent�o a coisa se resume a isso? Aos �rg�os sexuais? Se fosse assim, os eunucos n�o seriam homens! Os castrati n�o seriam homens! Ent�o se eu arrancasse seu p�nis agora, voc� n�o seria mais homem? Tenha d�!

- ... Tudo bem, mas...

- Pensei que as pessoas j� fossem suficientemente esclarecidas para saber que as diferen�as de g�nero est�o muito acima das diferen�as de sexo. E, sinceramente, voc� acha que os banheiros feminino e masculino existem por pura adequa��o pr�tica? Claro que n�o, meu caro. Isso aqui ao nosso redor � o resultado do tabu sexual, do pudor do corpo e suas excretas, um antro de intrigas e cumplicidade contra o princ�pio oposto ao nosso. Sim! Isso � uma guerra, meu amigo; o homem versus a mulher, o Ocidente versus o Oriente, o sim versus o n�o, a reta versus o c�rculo! Uma guerra, sim - uma guerra em que n�s finalmente descobrimos ter o direito de trocar de lado e sustentar as armas em nome de quem vence!

- Olha... acho que voc� est� exagerando. Sei l�, eu n�o quero entrar em guerra com mulher nenhuma n�o, eu s�--

- Pacifistazinho de merda. Quem est� no banheiro errado � voc�.

- N�o, calma a�. N�o sei, talvez voc� esteja certa. Certo. Tenha raz�o. Sei l�.

- � complicado demais pra voc�, n�o �?

- �.

- Relaxa. Me paga uma cerveja que eu te explico.

8.7.05

Which Silent Hill Character Are You?

You are... Maria !
You are... Maria (from Silent Hill 2)!


Which Silent Hill Character are You?
brought to you by Quizilla

3.7.05

What Breed of Puppy Are You?


You Are a Chihuahua Puppy

Small, high strung, and loyal.
You do best in the city with adults - young kids could crush you!

What Breed of Puppy Are You?

Testes


Part Shy Kisser


You *do* love to kiss, once your comfortable with it. And that means knowing the person you're kissing pretty well. You usually don't make the first move when it comes to making out. But you've got plenty of intensity in return

Part Passionate Kisser


For you, kissing is about all about following your urges. If someone's hot, you'll go in for the kiss - end of story. You can keep any relationship hot with your steamy kisses. A total spark plug - your kisses are bound to get you in trouble

What Kind of Kisser Are You?



The Keys to Your Heart


You are attracted to obedience and warmth.
In love, you feel the most alive when your lover is creative and never lets you feel bored.
You'd like to your lover to think you are stylish and alluring.
You would be forced to break up with someone who was ruthless, cold-blooded, and sarcastic.
Your ideal relationship is lasting. You want a relationship that looks to the future... one you can grow with.
Your risk of cheating is zero. You care about society and morality. You would never break a commitment.
You think of marriage as something precious. You'll treasure marriage and treat it as sacred.
In this moment, you think of love as something you can get or discard anytime. You're feeling self centered.

What Are The Keys To Your Heart?

Your Dominant Thinking Style:

Modifying
Super logical and rational, you consider every fact available to you.
You don't make rash decisions and are rarely moved by emotion.
You prefer what's known and proven - to the new and untested.
You tend to ground those around you and add stability.

Your Secondary Thinking Style:

Visioning
You are very insightful and tend to make decisions based on your insights.
You focus on how things should be - even if you haven't worked out the details.
An idealist, thinking of the future helps you guide your path.
You tend to give others long-term direction and momentum.

What's Your Thinking Style?

Your IQ Is 115

Your Logical Intelligence is Above Average
Your Verbal Intelligence is Genius
Your Mathematical Intelligence is Exceptional
Your General Knowledge is Above Average

A Quick and Dirty IQ Test

The True You

You want your girlfriend or boyfriend to be more relaxed, calm, and composed.
With respect to money, you spend as little as possible.
You think good luck doesn't exist - reality is built on practicalities.
The hidden side of your personality tends to be satisfied to care for things with a minimal amount of effort.
You are tend to think about others' feelings a lot, perhaps because you are so eager to be liked.
When it comes to finding a romantic partner, you don't have any particular type in mind, but you are inclined to look for someone who will say yes when you ask him / her out.

Who's the True You?

Your Birthdate: September 10
Your birth on the 10th day of the month adds a tone of independence and extra energy to your life. The number 1 energy suggest more executive ability and leadership qualities than you path may have indicated. A birthday on the 10th of any month gives greater will power and self-confidence, and very often a rather original approach.
This 1 energy may diminish your ability and desire to handle details, preferring instead to paint with a broad brush. You are sensitive, but your feeling stay somewhat repressed. You have a compelling manner that can be dominating in many situations.

What Does Your Birth Date Mean?

Slow and Steady
Your friends see you as painstaking and fussy. They see you as very cautious, extremely careful, a slow and steady plodder. It'd really surprise them if you ever did something impulsively or on the spur of the moment. They expect you to examine everything carefully from every angle and then usually decide against it.

How Do People See You?




You Are 24 Years Old

24

20-29: You are a twentysomething at heart. You feel excited about what's to come... love, work, and new experiences.

What Age Do You Act?

1.7.05

EU J� SABIA!

Never underestimate the power of the Orange Side.

(Big thanks to RedGold from the JC Forums for the link! ;) )

Sonhos - X

Ir dormir com fome e cansada me faz ter os sonhos mais longos e mais estranhos.

Começava assim: eu estava na Praça Saens Peña, provavelmente esperando as meninas (Lilly, Paty e Laura) pro trabalho de fotografia. Eu entrava numa galeria e parava pra ler o cartaz de um filme muito "aventura dos anos 80 com muitos garotinhos" cujo nome era qualquer coisa como "Tem um Jedi na minha rua".

Eu saía dessa galeria. Tinha um tumulto numa outra galeria; uma narração de telejornal informava que fulano de tal estava sendo preso. Por alguma razão eu achava que era o Facó; mas não, era um cara barbudo. Enfim, no meio da massa de repórteres e fotógrafos eu via o Thiago - acho que ele estava fotografando também - e dava um tchauzinho.

Eu seguia andando pela Saens Peña quando meu celular vibrava; dizia que estava hiperlotado de mensagens SMS. Eu abria uma (que perguntava se eu estava trabalhando, ou fazendo estágio por ali) e tentava responder, mas o teclado estava estranho. Só aí eu me dava conta de que aquele não era meu celular, e que eu estava sem minha bolsa! Eu voltava pra galeria do cartaz e achava; dois faxineiros me sacaneavam por eu tê-la esquecido.

E aí vem a parte mais sem sentido. Eu pegava a bolsa e notava que ela estava muito cheia, muito pesada... e quando eu abria, tinha um bebê lá dentro.

Eu, muito atarantada, ia em busca de um guarda que pudesse me dizer o que fazer. O primeiro que eu encontrava não me dava a mínima. O segundo falava comigo, mas aparentemente pensava que o bebê era meu e eu queria me livrar dele. Ele falava qualquer coisa do tipo "você deveria saber aonde ir e procurar informação a respeito", no que eu respondia "mas eu nunca achei um bebê!". Depois de muito relutar, ele concordava em me levar até o Hospital da Aeronáutica (?), onde eu poderia deixar a criança.

Chegamos (e a essa altura tinha uma menina comigo, mas eu não me lembro quem era). O lugar era muito estranho, num estilo "futurista geonosiano sci-fi". E em algum momento nós parávamos pra ver a Padme fugindo numa speeder bike, e fazendo umas coreografias muito esquisitas.

No fim, a gente conseguia que o bebê ficasse aos cuidados do hospital, e se despedia dele - mas a essa altura a criança tinha crescido: no começo do sonho era um bebezinho recém-nascido, mas na hora de ir embora ele dava a mãozinha pra enfermeira e saía andando! (Ah, sim, ele tinha cachinhos dourados. Pensando agora, ele era muito parecido com o meu Magic Baby.)

Nós (eu, a menina que estava comigo e o guarda) ríamos emocionados. E ficávamos vendo as fotos, que mostravam a gente com o bebê, o C3P0 e várias dançarinas do Jabba.

30.6.05

De mudan�

Digito j� no meu novo quarto - a conex�o � Internet existe gra�as ao fio puxado pela janela. Hoje foi uma loucura. Despertador toca �s 6 da matina, mas eu naturalmente s� saio da cama l� pelas sete... caf�-da-manh� r�pido e esvaziar o arm�rio. �s 8 os carinhas da mudan�a chegam, j� com todo o pique. Resultado: meu quarto j� t� praticamente mudado - a sala tamb�m. Acho que, se bobear, acaba tudo amanh� mesmo, ou quando muito s�bado.

S� espero ter tempo pra estudar toda a mat�ria de Teoria III nesse �nterim (e tamb�m me preparar pra apresenta��o do trabalho de Antropologia). Ainda estou abismada com a capacidade que as coisas t�m de mudarem todas num mesmo (e curto) per�odo de tempo.

Pr�ximos desafios, cortar o cabelo e garantir um est�gio.

(E se der, tirar carteira de motorista. Mas a� acho que j� t� pedindo demais.)

28.6.05

Estou surtando.

Por favor, fa�am um clone mais eficiente de mim. Eu n�o ag�ento mais. Pe�o �gua.

24.6.05

Cabei as provas de Cambridge. A vida � feliz.

22.6.05

Mortalha

Acelero, a estrada um borr�o ao meu redor. Estou sozinho.

Os outros teriam me dito que n�o devia vir - as lembran�as me fariam mal, o lugar ainda era perigoso demais. Todos agora temem essa estrada em peda�os, castigada pela f�ria divina.

Para mim, � somente o caminho de casa, o caminho de seu �ltimo lar.


(Leia mais...)

19.6.05

Data: 18 de junho de 2005.
Cena do crime: Ploc Monster, Espa�o Marun, Catete, Rio de Janeiro.
Miss�o: Entrevistar pessoas na fila para trabalho de Antropologia.

2130 Agente Lilly chega ao esconderijo.
2200 Agente Laura chega ao esconderijo.
2230 Seguimos para a cena do crime.
2300 Nos reunimos � Agente Paty. Come�amos a fazer perguntas e anota��es. Pouco depois chegam Agentes Mari, Pahia e Carol para nos auxiliar na �rdua tarefa.
2320 Localizamos objeto de estudo com camiseta do Vader. Objeto de estudo rende entrevista com mais conte�do at� o momento. Objeto de estudo � desde ent�o conhecido entre as agentes como "Chosen One".
2345 Localizamos objeto de estudo que se disp�e a responder pela parceira t�mida. Objeto de estudo demonstra humor familiar. Objeto de estudo � desde ent�o conhecido entre as agentes como "Dohko do chat".
0000 Tendo entrevistado aproximadamente 50 (cinq�enta) indiv�duos, damos nossa primeira tarefa como finda.

Conclus�es: Fazer entrevistas nem d�i tanto assim, quando se est� em dupla e fazendo perguntas sucintas e interessantes a objetos de estudo receptivos.


Data: Idem acima.
Cena do crime: Idem acima.
Miss�o: Observar.

0020 Logo ap�s p�r os p�s na pista 01, nos deparamos com uma cena de Indiana Jones and The Temple Of Doom no tel�o. Celebramos com grande ru�do.
0022 Dan�amos.
0145 Pausa para a Coca-cola.
0150 Dan�amos.
0320 Come�am a tocar cl�ssicos de nossa inf�ncia enquanto o tel�o mostra cenas de Cavaleiros do Zod�aco. Pulamos e gritamos como se possu�das por dem�nios. Dan�amos.
0430 Sorrateiramente, me retiro. Volto para o esconderijo para recuperar minhas for�as.

Conclus�es: (NHECO-NHECO-NHECO-NH�! TINDOLEL�! NHECO-NHECO XIQUE-XIQUE BALANC�!) P�s doloridos, suor, cabelos em desalinho, zumbido nos ouvidos, rouquid�o, dor de cabe�a leve a moderada e muitas calorias perdidas.

17.6.05

Impressive. Most impressive.


You scored as Darth Vader.

67% ------ Darth Vader
64% ------ Anakin Skywalker
61% ------ C-3PO
61% ------ Clone Trooper
58% ------ Obi Wan Kenobi
56% ------ Yoda
56% ------ Mace Windu
50% ------ Padme Amidala
50% ------ Emperor Palpatine
47% ------ Chewbacca
39% ------ R2-D2
39% ------ General Grievous

Which Revenge of the Sith Character are you?
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9.6.05

Baldwin - Como Tudo Começou

- Droga, não consigo me lembrar de qual dos Baldwin fez o Barney...
- Também! Stephen Baldwin, Alec Baldwin, William Baldwin... tem Baldwin demais no mundo!
- ... "101 Baldwins"?


Isso foi ontem à noite. Desde então (e isso inclui as duas viagens de ônibus da faculdade pra casa, alguns telefonemas avulsos e todas as aulas de hoje), já teve "Cara, cadê meu Baldwin?", "Baldwin Púrpura do Cairo", "Jogos, trapaças e dois Baldwins fumegantes", "Baldwin Wars - O Ataque dos Baldwin", "Splash, um Baldwin em minha vida", "Curtindo o Baldwin adoidado", "Sociedade dos Baldwins mortos", "Por favor, matem meu Baldwin", "As pontes de Baldwin", "11 Baldwins e um segredo", "De Baldwins bem fechados", "O triunfo dos Baldwin", "Deus e o diabo na terra do Baldwin", "Baldwin, a rainha do deserto", e mais praticamente qualquer outro nome de filme que você possa imaginar. Há, inclusive, a Categoria Baldwin - para todos os filmes cujo título é formado por uma palavra só, e que portanto sempre acabam virando "Baldwin", "O Baldwin" ou "Os Baldwin".

O único problema é quando o nome do filme não tem substantivos. Fica o desafio: onde está Baldwin em "Quero dizer que te amo" e "Olha quem está falando"?

(PS: O Baldwin que interpretou o Barney no filme dos Flintstones é o Stephen.)
1991: "Star Wars - Herdeiro do Imp�rio". V�rios personagens novos s�o adicionados � Gal�xia Muito Distante, como por exemplo o contrabandista Talon Karrde - e seus dois vornskrs de estima��o, Sturm e Drang.

2002: "Harry Potter e O C�lice de Fogo". V�rios personagens novos s�o adicionados ao mundo bruxo, como por exemplo a promessa do quadribol Victor Krum - estudante da Escola de Magia... Durmstrang.

Coincid�ncia?... Sim, provavelmente. Mas � divertido reparar nesses detalhes, oras...

8.6.05

T� dominado

Elementos que almejam a domina��o mundial:

- O Lado Negro
N�o vamos subestimar.

- Drogaria Pacheco
Uma em cada esquina. Ou mais.

- Ag�ncias Unibanco
Nem parece banco - t� mais pra praga que se alastra.

- Edredons da Leader Magazine
Todo mundo tem. Confesse.

- Laranja
Na Prefeitura, na Comlurb, nas lojas da Oi, da Oh Boy, na camiseta da menina na sua frente e em praticamente todo lugar que se olha. Com m�nimo esfor�o, voc� tamb�m vai achar laranja na sua vida.

- Usher
Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah! Yeah!

- Os Baldwin
Os Baldwin se reproduzem por mitose. Estima-se que haja um Baldwin para cada fam�lia no mundo, ou que de cada cinco rec�m-nascidos, um seja Baldwin.


(Aceito sugest�es para aumentar a lista.)

5.6.05

At� agosto, j� vou estar de casa nova, corte de cabelo novo, cursando faculdade num hor�rio novo, n�o mais tendo que ir � Cultura, e com alguma sorte come�ando um est�gio.

S� de pensar nisso tudo j� fico cansada. Mudan�as demais para uma virginiana adaptada � rotina...

31.5.05

A lareira crepitava �s suas costas; atrav�s da janela, podia ver o p�r-do-sol anunciando a noite. Ele, o valente cavaleiro, prostrava-se aos seus p�s com l�grimas nos olhos. A amava dolorosamente, confessava, e n�o podia mais guardar esse amor dentro de si. Ela, a jovem donzela, n�o tinha palavras. Correspondia �queles sentimentos, mas a Raz�o insistia em lhe dizer que o romance dos dois era imposs�vel, inaceit�vel. Foi o que disse ao rapaz, acrescentando que deveria esquec�-la. Ele balan�ou a cabe�a, incr�dulo. Como poderia esquecer o alimento de sua alma, a Luz de sua malograda vida? Num gesto impulsivo, tomou-a nos bra�os. A dama tentou se desvencilhar... mas sua luta tornou-se uma car�cia t�o logo os l�bios dele tocaram suavemente os seus. Um calafrio percorreu sua espinha com aquele lev�ssimo ro�ar de rostos. Com relut�ncia, ele se afastou. Olharam-se mais uma vez - ele com �nsia, ela com s�plica - e, num ato de coragem, entregaram-se � paix�o num beijo profundo e cheio de ardor.

Corta.


(Leia mais...)

25.5.05

Da Trilha Sonora de Anakin Skywalker: Paralamas, Busca Vida

Vou sair pra ver o c�u
Vou me perder entre as estrelas
Ver daonde nasce o sol
Como se guiam os cometas pelo espa�o
E os meus passos
Nunca mais ser�o iguais

Se for mais veloz que a luz
Ent�o escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra tr�s
Perdida num planeta abandonado
No espa�o
E volto sem olhar pra tr�s

No escuro do c�u
Mais longe que o sol

Perdida num planeta abandonado
No espa�o

Ele ganhou dinheiro
Ele assinou contratos
E comprou um terno
Trocou o carro
E desaprendeu a caminhar no c�u
E foi o princ�pio do fim

Se for mais veloz que a luz
Ent�o escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra tr�s
Perdida num planeta abandonado
No espa�o
E volto sem olhar pra tr�

Papai, Eu Quero Me Casar

(Par�dia da m�sica dos Trapalh�es dentro de um contexto Star Wars. Nascida durante uma aula de Teoria da Comunica��o III.)


Papai, eu quEEEro me casar!
Oi minha filha, oc� diga com quem
Eu quero me casar com o Anakin Skywalker!
Com o Anakin oc� num casa bem
Por que, papai?
O Anakin se bande� pro Lado Negro
E vai quer� te lev� pro escuro tamb�m
Ai, quero n�o!

Papai, eu quEEEro me casar!

Oi minha filha, oc� diga com quem
Eu quero me casar com o Mace Windu!
Com o Mace Windu oc� num casa bem
Por que, papai?
O Mace Windu tem o sabre-de-luz roxo
E adispois vai arroch� oc� tamb�m
Ai, quero n�o!

Papai, eu quEEEro me casar!

Oi minha filha, oc� diga com quem
Eu quero me casar com o Chanceler!
Com o Chanceler oc� num casa bem
Por que, papai?
O Chanceler qu� domin� toda a Gal�xia
E adispois vai domin� oc� tamb�m
Ai, quero n�o!

Papai, eu quEEEro me casar!

Oi minha filha, oc� diga com quem
Eu quero me casar com o Obi-Wan Kenobi!
Com o Obi-Wan oc� num casa bem
Por que, papai?
O Obi-Wan muda de ponto-de-vista
E vai querer mex� no teu ponto tamb�m
Ai, quero n�o!

Papai, eu quEEEro me casar!

Oi minha filha, oc� diga com quem
Eu quero me casar com o Luke Skywalker!
Com o Luke Skywalker oc� num casa bem
Por que, papai?
Luke Skywalker � fazendeiro de umidade
E adispois vai moi� oc� tamb�m
Ai, quero n�o!

Papai, eu quEEEro me casar!

Oi minha filha, oc� diga com quem
Eu quero me casar com o Wedge Antilles!
Com o Wedge Antilles oc� num casa bem
Por que, papai?
O Wedge Antilles � piloto de Xis-Wingue
E adispois vai pilot� oc� tamb�m
Ai, quero n�o!

Papai, eu quEEEro me casar!

Oi minha filha, oc� diga com quem
Eu quero me casar com o Han Solo!
Com o Han Solo oc� num casa bem
Por que, papai?
O Han Solo vive quebrando hiperdrive
E adispois vai requebr� oc� tamb�m
Ai, quero n�o!

Papai, eu quEEEro me casar!

Oi minha filha, oc� diga com quem
Eu quero me casar com o Lando Calrissian!
Com o Calrissian oc� num casa bem
Por que, papai?
Lando Calrissian vive mudando de lado
E adispois vai pro teu lado tamb�m
Ai, quero n�o!

Papai, eu quEEEro me casar!

Oi minha filha, oc� diga com quem
Eu quero me casar com o Darth Vader!
Com o Darth Vader a� c� casa bem
Ai�, papai?
O Darth Vader � meio-homem meio-m�quina
E abrid� de lata oc� num tem
Ent�o t� bom!

21.5.05

MSN: Momento Sem-No��

(...)
Death of The Endless (TRABALHANDO) est� feliz: amou Star Wars, comprou Prel�dios e Noturnos e o epis duplo de Alias foi legal! diz:
Pq eu chego pra malhar ontem e ou�o o qu�? Usher!!!!!!!!!
Despair of The Endless // Rebel Princess // "And I miss you, like the deserts miss the rain." (Campanha Milk-Shake no Ani!) // diz:
....
Despair: nooooooo!
Desire of the Endless - "What... the... hell...?" [Campanha Milk-Shake no Ani!] diz:
Ah, anteontem o �nibus parou num sinal. Adivinha o que come�ou a tocar no carro ao lado?
Despair: NOOOOOOOO!!!!
Desire: �, Usher vai dominar o mundo.
Despair: junto c/ o lado negro, o unibanco, a drogaria pacheco e os edredons da leader?
Desire: ...
Desire: Nah, o Lado Negro t� fora dessa. XD
Death: po, o logotipo do Unibanco � preto :D
Death: como assim? o lado negro quer obviamente dominar o mundo, hehehe
Desire: Exato!
Death: e o Usher n�o � branco.. :D
Desire: Ele quer, mas n�o vai. XD
Despair: a drogaria pacheco � vermelha feito um sabre de luz. XD
Despair: ...
Desire: Meu celular � vermelho. XD
Desire: ...
Despair: o laranja QUER dominar o mundo. XD
Desire: N�o uso espelho pra me pentear.
Desire: ...
Death: j� os edredons da leader... porra, onde � que eles entram? :D
Despair: em cima da cama?
Despair: de x-wing pra sabre-de-luz... XD
Desire: O Lado Negro � laranja??
Death: po, se o lado negro � laranja, algu�m � daltonico nessa historia toda...
Despair: � a caixa preta! XD
Death: boa! a caixa-preta � laranja!
Despair: tudo se explica. XD
Desire: A�! XD
Death: mas falta o papel do edredom no babado..
Despair: ...
Despair: pera�...
Despair: o uniforme dos pilotos da rebeli�o � laranja.
Despair: ...
Despair: tem algo de errado na galaxy far, far away.
Death: h� algo de podre na galaxia distante.. :D
Desire: ..........................
Desire: Oh, no. XD
Despair: We're doomed. XD
Death: oh, dear! :D

R�veillon

Abriu a geladeira, em busca de almo�o. Frustrou-se. Estava quase vazia - apenas a garrafa d'�gua, um ovo, uma p�ra madura demais, um resto de champagne do r�veillon. Havia ainda um miojo na despensa; decidiu-se.

(Pra descobrir o desafio da semana, leia mais...)

COISAS A SE NOTAR NO EPIS�DIO III (pode conter SPOILERS leves - selecione o texto para ler):

- Mant�m-se a predile��o do Anakin por naves amarelas (deve ser heredit�rio: adivinhem qual � a cor da jaqueta do Luke no fim do Epis�dio IV?);
- Logo no come�o do filme, o momento P�kemon do R2 contra aqueles droidezinhos atacando a lataria;
- R2 completamente overpower, mais parecido ainda com um canivete su��o - ou o Google;
- Obi-Wan em momento YMCA pegando Anakin por tr�s (n�o pude evitar XD);
- E mais planetas que parecem a Terra;
- Essa s� aparece no cartaz: quem mais acha o penteado da Padm� igualzinho ao Predador?;
- Palpatine no melhor estilo ped�filo-corruptor-de-mentes-ing�nuas;
- O f�sico, digamos, fabuloso do Hayden Christian-Andersen (sim, isso foi um looongo trocadilho);
- Chewieeeee!
- Utapau parece um tronco cheio de fungos...;
- Palpatine ficando mais parecido ainda com Sua Santidade Bento XVI;
- Aayla Secura morre como se fazia antigamente;
- Yoda arrancando aplausos da plat�ia;
- Quem enxergar de cara a met�fora da luta no Senado ganha um copo de leite azul;
- Obi-Wan em momento Hist�ria Sem Fim;
- Obi-Wan em momento corno (com certeza ele foi o �ltimo a saber...);
- Obi-Wan em momento piriri, fazendo pose de n�mero dois na nave da Padm�;
- Obi-Wan em momento Ricard�o, num timing pior que o do Jo�o Freire de Teoria III;
- Ah, preferia o Ani mal-passado... estava mais gostoso;
- Centros m�dicos contrastantes, algu�m?;
- A Tantive IV - sim, voc� j� viu aqueles pain�is e bot�es vermelhos em algum lugar;
- Tarkin e uma estrutura met�lica familiar ao fundo;
- Bail Organa � putch�;
- Alderaaaaan...;
- Beb� de olho aberto igual � Leia - mesmo beb�, de olho fechado, igual ao Luke;
- E finalmente, cena final mais tear-jerker imposs�vel. (E n�o podia ter acabado de forma mais bonita.)



George Lucas, eu te odeio. Voc� conseguiu se redimir. (E o John Williams tamb�m n�o fica nem um pouco atr�s, o maldito.)

20.5.05

Meninos, eu vi.

E ri, e torci, e aplaudi - e chorei no fim, vejam s�. Eu podia fazer uma longa disserta��o sobre tudo que me agradou, me emocionou, me surpreendeu e me fez pular na cadeira, mas o Epis�dio III � que nem Mr. Brown Iced Coffee: n�o d� pra explicar, tem que provar. E n�o � que agora me descobri fascinada pelo Anakin Skywalker?

Ah, eu devia tamb�m detalhar toda a saga da nossa (minha e da Lilly) Maratona Star Wars... mas basta dizer que ver toda a hexalogia em menos de 24h nos deixou completamente chapadas!

A Vingan�a de Jedi ou A For�a � regida pela Lei de Murphy

(Cinema quase cheio. EWAN, NATALIE e HAYDEN sentam lado a lado, nessa ordem.)

HAYDEN, empolgado - Ahh, que emo��o! Epis�dio III! Depois de 28 anos, a saga finalmente est� completa! (A n�o ser, � claro, que o George resolva fazer os epis�dios VII, VIII e IX.) Enfim vamos ver a transforma��o de Anakin Skywalker em Darth Vader! A elimina��o dos Jedi! As naves! Os duelos com sabres-de-luz! Os efeitos especiais! Ainda bem que eles fizeram essa premi�re exclusiva pra n�s, porque se a gente fosse esperar na fila com os outros f�s ia levar uns 12 parsecs antes de-- ei, Natalie, desse jeito voc� vai acabar com a pipoca.

(NATALIE sorri inocentemente com as bochechas cheias enquanto sacode o saco de pipocas vazio. HAYDEN lhe lan�a um olhar de puro �dio. NATALIE engasga.)

EWAN, batendo nas costas de NATALIE - Hayden!
HAYDEN, exclamando - N�o foi culpa minha!
VOZ MASC., OFF - Shhhh!

(A c�mera mostra HARRISON, CARRIE e MARK sentados na mesma fileira, ao lado.)

HARRISON - D� pra calar a boca a�? O filme vai come�ar!
CARRIE, comendo pipocas - Esses moleques de hoje em dia...
MARK - Eles falam tanto quanto aquele tal de Jar Jar...

(C�mera volta para EWAN, NATALIE e HAYDEN.)

NATALIE - Olha, apagaram as luzes.
EWAN - Estou com um pressentimento ruim sobre isso.
HAYDEN, pulando no assento como uma crian�a - Vai come�ar!

(Eis que sentam-se na fileira da frente KENNY, ANTONY e PETER, nessa ordem.)

HAYDEN, sumido atr�s de PETER - Sabe, �s vezes eu tenho a impress�o de que a For�a n�o gosta de mim.



PS: Eu sei o que s�o parsecs.
PPS: Sei l�, me veio isso hoje.

EDIT: Puxando pro topo esse t�pico em homenagem � Maratona Star Wars e ao Epis�dio III.)

19.5.05

EU N�O ROUBEI!

Dear Prudence
Dear Prudence


Which White Album Song Are You?
brought to you by Quizilla

Juro por deus, respondi com sinceridade.

17.5.05

Comprei.

Botafogo Escada Shopping, primeira sess�o de sexta. (Tor�am para eu conseguir fazer a camiseta!)

12.5.05

And now, for a happier tone...

(Botafogo, sol raiando fulgidamente.)

Lilly - Eu sou um bacon. Kevin Bacon. Com fritas.
Prudence - Fritas francesas?
Lilly - Fritas francesas.
Prudence - Putas francesas?
Lilly - ... Putas francesas fritas.
Prudence - Bom, antes fritas que assadas.
Lilly - Putas usam Hypogl�
Cat�rticos, esses �ltimos dias. Ontem, a primeira reuni�o das Trovadoras - ali come�amos a falar e ouvir. Hoje pegamos as fotos. Ainda que existam errinhos t�cnicos aqui e ali (d� pra melhorarmos o foco, gente), nossas id�ias ficaram lindas no papel.

E hoje, ainda, o desabafo longo, aproximador.

Curioso que eu, a menininha meiga, n�o tenha falado quase nada. Curioso n�o, assustador mesmo. E n�o foi por falta do que dizer - tamb�m tenho problemas, incertezas, medos - nem por falta de confian�a, muito menos por achar que n�o iria ser levada a s�rio. Pelo contr�rio, senti at� uma certa culpa por ter sido a �nica a n�o dividir e expor uma parte de si. O fato � que toda vez que eu pensava em contar alguma coisa, a pedra na garganta n�o deixava. Passei o tempo todo ali com os olhos marejados, mas calada. A impress�o que eu tenho � de que o meu pr�prio corpo imp�e uma trava que me impede de desabafar, de me abrir.

Talvez por isso eu goste tanto de escrever. Assim eu consigo burlar as l�grimas, acho.

Seja como for, queria dizer a voc�s tr�s que o dia hoje foi especial�ssimo pra mim (mesmo eu tendo ficado caladinha). Um dia eu dou um jeito de botar meus monstros pessoais pra fora tamb�m - h� de fazer bem pra mim e pra voc�s, essa troca. S� queria agradecer por voc�s serem as pessoas maravilhosas que s�o, e dizer o qu�o grata eu sou pelos nossos caminhos terem se cruzado (sei que soa clich�, mas � s�rio!).

Amo voc�s.

(Todo dia.)

10.5.05

Miguel no Inferno

Os dedos longos acenderam a luz do visor do rel�gio de pulso. Cinco para a meia-noite, se lia. Logo tudo estaria terminado.

Ele olhou para a escurid�o do firmamento, pensando em tudo pelo que passara at� ali. Na ang�stia que o levara ao topo daquele pr�dio. Na dor, no sofrimento, na humilha��o. Em outra �poca as lembran�as o teriam feito chorar, mas naquela noite l�grimas n�o correriam. N�o havia mais raz�o para elas. Faltava pouco para a liberdade, agora.

(Leia mais...)

Escolhas

"� r�pido e n�o d�i nada", ele disse. Talvez, mas isso n�o deixava a situa��o menos constrangedora. Ela tirou a calcinha e se deitou, procurando n�o olhar para nada, mas acabou encontrando o rostinho simp�tico dele entre suas pernas.

Definitivamente, n�o h� nada pior do que ir ao ginecologista pela primeira vez.

Olhou para o teto branco do consult�rio, soltando um resignado suspiro. A enfermeira, ao lado da bancada, insistia em fazer ru�dos fantasmag�ricos com a bandeja de instrumentos. Era uma loira meio gorda, de uns quarenta anos, com uma express�o facial de quem tem mil coisas mais interessantes para fazer. Mas sabia que a presen�a da enfermeira ali era obrigat�ria: era uma testemunha, um pilar de seguran�a para a paciente e tamb�m para o m�dico - vai que alguma doida o acusa de ass�dio?

N�o que pudesse haver qualquer erotismo em ter sua intimidade cutucada com um palito de sorvete, mas h� malucos para tudo.

Sempre fora atendida por m�dicas, mulheres, a vida toda. A pediatra era uma baixinha fofa que toda crian�a adorava, embora os pais a achassem um tanto incompetente. A dermatologista fora bem o oposto, uma grandalhona ranzinza que examinava suas espinhas com cara de nojo, mas acabava com elas. A oftalmologista era uma morena�a que usava decotes enormes. (Ah, certo, teve aquele endocrinologista, mas o sonho dele era ser mulher, de qualquer forma.)

E no entanto, justo dessa vez, a tradi��o tinha de ser quebrada. E por qu�? Porque a ginecologista da mam�e decidira se aposentar bem agora. Agora que chegara a vez dela.

Sentiu um pouco de c�cegas; seguiu o corpo com o olhar. M�scara, luvas de l�tex, l�mina de exame laboratorial, a personifica��o da seriedade. E o pior de tudo � que ele era bonitinho.

"Prooonto. Tudo certo, mocinha, pode sair." N�o devia ter mais de trinta - rec�m-formado, decerto - e era um amor de pessoa. Quando ela marcou o hor�rio, esperava um velho safado daqueles que contam piadas obscenas no meio da consulta e ficam rindo sozinhos porque ningu�m mais achou gra�a. Jamais poderia imaginar que encontraria aquela coisinha doce e ador�vel de olhos azuis.

Toda a trupe voltou para a primeira sala, ele logo se aboletando atr�s da mesa e do computador e entrando na segunda rodada de perguntas - fluxo mestrual, dores, hist�rico familiar, alergias, vida sexual, n�o, que bom, et cetera, et cetera, et cetera. Atr�s dele, uma figura feminina com tra�os modernistas. Em cima da mesa, calend�rio, pasta, uma estatuetinha simbolizando as fases da gravidez, mais alguns badulaques de propaganda de laborat�rio. E ela ainda n�o entendia como algu�m podia escolher ser ginecologista sem ser um tarado.

Foi quando viu o porta-retrato. Pegou para ver de perto. Era uma mulher, feliz, em roupas de hospital, deitada com um bebezinho min�sculo nos bra�os.

"Minha filha. Nasceu semana passada." Ele explicou, os olhos azuis brilhando de amor � profiss�o e � vida.

Ela saiu de l� contente. Talvez, no vestibular, marcasse Medicina.


(No FictionPress.Com)

9.5.05

Gesso

Uma sinuosa coluna de grafite surge no papel.

E assim nasce voc�, minha Galat�ia.

A inseguran�a me vem - desconfio que o �ngulo n�o esteja bem certo, que as curvas n�o fazem jus � realidade; e haveria como fazer jus � sua realidade, musa? Pergunto em sil�ncio, enquanto estico o l�pis como r�gua � minha frente.

Voc� nem pisca.

Nem se abala, enquanto analiso suas propor��es divinas, perfeitas: o corpo elegante, alongado mas encorpado, a forma suave dos seios, o ligeiro quebrar dos quadris; os p�s mais bem-feitos que um ser humano poderia ter (eu, que sempre odiei p�s), os cabelos emoldurando a pele alv�ssima, os dedos longos.

Mas n�o h� tempo para me distrair, embora eu tenha a estranha certeza de que seres como voc� jamais se cansam. Sem que meu pensamento a seguisse, minha m�o tra�ou de mem�ria um r�pido esbo�o do seu esqueleto (sim, garanto que at� mesmo seus ossos s�o mais galantes do que os de meros mortais como eu).

Arranco a folha, amasso o papel e praguejo. Alguns olhares se voltam para mim, mas n�o o seu. Jamais o seu.

Ah, a ang�stia do artista! �s vezes me pergunto, musa, se n�o estou fazendo tudo errado; se n�o tenho talento algum para isso, e na verdade estou apenas me iludindo em pensar que um dia hei de ser digno de voc�. Se n�o seria mais f�cil, mais pr�tico, mais normal esperar voc� na porta do est�dio e tentar puxar conversa.

Pois a verdade � essa, minha amada Galat�ia (e enquanto medito inicio novamente o tra�ado de sua esguia e linda silhueta): eu desejo mais. Eu estou cansado de vir aqui todas as tardes para v�-la nua; por mais sedutora que voc� se mostre, n�o posso (n�o consigo, nem quero) extrair destes encontros qualquer prazer al�m do art�stico. Voc� n�o � minha nesta sala iluminada e ass�ptica, musa; aqui voc� � de todos n�s, e no entanto ningu�m pode t�-la. Ningu�m (nem mesmo o cavanhaque da esquerda, que - dizem - j� ganhou tr�s pr�mios regionais) � capaz de quebrar este casulo de gesso em que voc� se encerra ao deixar cair o roup�o.

A adolescente perto da porta suspira resignada, atacando furiosamente a folha com a borracha. Quanto a mim (e voc� certamente nem se d� conta disso), j� me entrego � agrad�vel tarefa de reproduzir seus volumes com o l�pis macio. Aguarde s� mais um minuto, musa... pronto. Acho que n�o h� mais o que fazer. No papel h� uma jovem bel�ssima, tal e qual as deusas gregas; e no entanto a graciosidade dela n�o chega aos p�s da sua...

Meu olhar atinge o rel�gio de relance; o tempo acabou. Voc� relaxa e se humaniza - algu�m reclama, mas ningu�m d� ouvidos. Ponho-me a recolher meu material, guardando na pasta a vers�o de musa com que terei de me contentar, e � quando sinto seu rosto de anjo se voltar para mim e enviar-me um breve sorriso. O peito leve e a alma formigando, me vem a lembran�a que me impulsiona a chegar mais perto. Na hist�ria, Pigmale�o tem um final feliz.

(No FictionPress.Com)

7.5.05

Agora � s�rio!

Ainda falta adicionar o resto das trovadoras, os textos em si e mais alguns ajustes, mas j� d� pra fazer a pr�-estr�ia do C�rculo das Trovadoras de Minerva. N�o, eu n�o me dei ao trabalho de fazer um layout from scratch. Mas o logo fui eu que fiz, �

5.5.05

Sonhos - IX

Sonhei que a Lilly tinha comprado ingresso antecipado pro Episódio III. Isso deve dizer alguma coisa sobre como anda minha cabeça ultimamente...

3.5.05

Temei, Imortais!

Vem a� a Sociedade das Poetisas Vivas. Ou a Guilda das Trovadoras de Minerva. Ou sei l�. Mais not�cias quando a gente descobrir o que � e o que fazer com isso. (S� sei que minha primeira contribui��o j� est� pronta...)

E por falar em Star Wars...

Toda sua, Mestre:

Sonhos - VIII

Hoje sonhei com limões mofados, e que assistia uma comédia besta com a Carrie Fisher, em que ela quase não tinha falas (num dado momento, ela tinha que usar um nome falso e assinava "Natalie Portman"; eu achava isso engraçadíssimo).

Star Wars Em 7 "Enter"

Despair of The Endless // Rebel Princess // My mother taught me about MERCY. "At least try to remember to set for stun." diz:
ali�s, qdo vc vai fazer aquela coisinha baseada em forever not yours? XD
Desire of the Endless - .:: The Emperor's Hand ::. ["I am the ultimate predator."] diz:
Acho que amanh�. XD
Despair: ...
Despair: te amo. XD
Desire: ...
Desire: Eu sei. XD
Desire: *Congela.*
Despair: ...
Despair: *veste biqu�ni dourado*
Despair: pode sair. XD
Desire: Uhu! \o/
Desire: *digitando sem olhar pro teclado ou pro monitor*

(It's not our fault.)

2.5.05

Bolinhas n�o s�o Gremlins

(Aula de Antropologia.)

Laura - "Todo dia ela faz tudo sempre igual/ Me sacode �s seis horas da manh�/ Me sorri um sorriso pontual/ E me beija com a boca de hortel�"... algu�m quer Halls?
Prudence - Ah, eu quero!
Laura - Pega e depois passa pra Paty.
(...)
Paty - T�... agora o que que eu fa�o com a bolinha (de papel de bala)?
Prudence - Junta com a minha bolinha. Bota elas pra transar.
Paty - �timo! Logo logo vai nascer outra bolinha...
Prudence - At� o fim da aula ser�o milh���es de bolinhas, mwahaha.
Paty - ... Bolinhas n�o s�o Gremlins.

Considera��es geogr�ficas

(MSN, sobre o espet�culo Notre-Dame de Paris)

Despair: e ela (a esmeralda) � da andaluzia... ^^
Despair: eu gosto da andaluzia. XD
Desire: ...
Desire: Qual � o barato da Andaluzia? XD
Despair: sei l�, mas o nome � bonito. e � na espanha, e tem ciganos. XD
Despair: (� na espanha, n�? XD)
Desire: (Acho que sim. XD)

30.4.05

Outono

No pen�ltimo ponto ele subiu, entre um velho e um menino. Ela, sentada na janela, via a chuva rala cair; at� que olhou para a roleta e deu com ele olhando em sua dire��o.

Ela virou o rosto de volta para a rua. N�o chegou a memorizar as roupas dele; havia um casaco azul, e cabelos castanhos grudando na pele clara da testa. O lugar ao seu lado vago - pelo canto do olho p�de ve-lo sentar no banco vazio logo atr�s. Na curva, os olhos dele em sua nuca, ela podia sentir. Praguejou por n�o ter se vestido melhor.

P�s a al�a da mochila no ombro, tomando o cuidado de escolher aquela que ainda n�o estava come�ando a descosturar. Levantou-se, virou-se, e parou. Olhos cor de mel, com o brilho de uma ilumina��o nublada. Os l�bios se entreabriram num pequeno "o". Na dura��o daquele olhar, os dois, amantes fi�is e eternos.

Os livros pesavam enquanto ela seguia pelo corredor estreito, ele a observando de onde estava. Desceu; a garoa parara. Ele p�s a cara na janela. Ela, do lado de fora, sorriu de volta. Seguiram cada qual seu caminho, a brisa leve no rosto.

Yay!!!

Vou ter orgasmos pelo resto da semana. Peguei a Film Review Star Wars Special Edition!!!

29.4.05

Del em Tatooine

Voc� sabe que tem problemas quando sonha com um m�nage � trois entre voc�, um gay e uma amiga, e voc�s s�o constantemente interrompidos por: seus pais, as crian�as da fam�lia dele (que dizem que ele tem que casar com outra), a Sandy e o elenco de Am�rica - porque de alguma forma o "homem" do trio � tamb�m o Ti�o (embora n�o haja qualquer semelhan�a f�sica entre ele e o Murilo Ben�cio), e segundo o Francisco Cuoco vai engravidar a Sol num cap�tulo mais � frente. Pra terminar, esse povo todo decide levar voc�s tr�s, pelados, numa viagem de carro a Teres�polis (as crian�as e o Cuoco iam de charrete).

Caceta, s� pode ser sacanagem do maninho man�. Ou ent�o a ca�ula resolveu fazer um bico no Sonhar...

28.4.05

Di�logos da ECO

(Port�es da UFRJ, tarde. Eu, Lilly, Paty e Laura embaixo de nossos guarda-chuvas.)

(...)
PATY: Bom, tem aquela hist�ria do aeroporto... fila imensa pro check-in, o figur�o chega no balc�o e manda o cl�ssico "voc� sabe quem eu sou?". E a funcion�ria do aeroporto vira pro resto da fila e pergunta "algum de voc�s est� acompanhando esse senhor? Porque ele tem problemas psicol�gicos, n�o sabe quem �..."
(risos gerais)
PATY: E como se n�o bastasse, o cara manda a mulher se f****oder e ela responde, "pra isso o senhor tamb�m vai ter que entrar na fila!"
LAURA, LILLY: Hahahahaha, que m�ximo! Adorei essa!!!
PRUDENCE: Caceta, eu entraria na fila pra f****oder essa mulher! (risos)

E nisso, um incauto transeunte passa por n�s e me olha como se eu tivesse uma segunda cabe�a.

Gargalhadas hist�ricas do nosso quarteto.

Nessas horas eu me dou conta do que as pessoas j� devem pensar de n�s naquela faculdade...

A For�a me persegue

Hoje de manh�, fui eu com mam�e � Oficina Moll, levar as lentes da c�mera pra limpeza. Fomos de metr�, conversamos amenidades; na Cinel�ndia, fui lendo as placas das lojas, com a v� esperan�a de achar uma lojinha de silk-screen pra fazer as camisetas dos PerpECOs, ao mesmo tempo pensando nos desenhos que ainda tenho que fazer e ponderando se pela primeira vez em meses eu chegaria a tempo para a primeira aula.

Ou seja, mente bem longe de Star Wars (tamb�m pela primeira vez em meses).

Chegamos no pr�dio. Elevador antigo, com porta pantogr�fica - comento com mam�e de como aquilo me lembrava a Fernanda no meu anivers�rio de 12 anos, com medo do elevador antigo aqui de casa. Feliz e saltitante, saio no quinto andar. Grande placa indicando a oficina no fim do corredor. Chego l�, a porta aberta mostrando uma estante baixa com v�rias m�quinas fotogr�ficas e lentes antigas, uma gra�a.

� quando eu me viro para o balc�o que me deparo com dois quadrinhos j� meio azulados - com a maior cara de "oi, eu sou uma rel�quia dos anos 80" - retratando duas unidades R2 feitas com latinhas de Coca-Cola e Pepsi.

T� vendo, Mari? It's not my fault!

27.4.05

Matrix Replayed

Estamos em processo de mudan�as; em meio �s confus�es burocr�ticas de Caixas Econ�micas e que tais. Ent�o, n�o � raro ouvir aqui em casa di�logos como esse:

- O arquiteto ligou hoje de manh�--
- O Arquiteto?
- ... �, o arquiteto.
- O Arquiteto ligou?
- (come�a a perceber a piada) �. (risos)
- Valeu, pai. T� pensando que � quem? O Neo? O Morpheus?

26.4.05

Ceninhas Pixelizadas: Han em Carbonita

Nome Aos Banthas

Dohko, nosso mestre Jedi e contrabandista favorito, est� decidido a ter um casal de filhos e dar aos pi�s nomes com a inicial J.

(Manh�, Casa Pedro)
LILLY: No �ltimo mail, ele disse que pensou em Jade, por causa da Mara Jade, mas desistiu porque iam pensar que era por causa de "O Clone"...
PRUDENCE: Mas tamb�m, nome com J... s� consigo pensar em Jurema.
LILLY: Ou Juraci.
PRUDENCE: ... Pera�, os filhos do Dohko v�o ter nome de �ndio?
LILLY: Bom, ele � o Indy! (risos)

25.4.05

Ceninhas Pixelizadas: Her�is da Rebeli�



Depois dessa estou oficialmente cega.

Sonhos - VII

Eu estava na casa das minhas primas. Quer dizer, não era bem a casa das minhas primas: a sala se parecia com a delas, os quartos pareciam os da casa de Teresópolis e tinha umas duas piscinas do lado de fora, como se fosse um clube. Eu conversava alguma coisa com a Ciça, quando a Bia chegava e comentava que "já tava na hora de dar um banho naquele cachorro". O cachorro em questão não era o Joy (o poodle cinza que elas têm na realidade), mas um labrador grande e fofo. Eu me oferecia pra ajudar; a Ciça dizia que eu ia me molhar toda, mas eu não me importava - estava de jardineira. Então a Bia me ensinava como tinha que carregar o bicho: jogando por cima de um dos ombros (nesse momento eu me lamentava por não ter dito a ela que estava com torcicolo). Eu levava o bicho pra fora; quando passava pela cozinha, via uma rodinha de exercício daquelas pra hamster, só que era pra formigas. Do lado de fora, em meio às muitas piscinas e filtros de cloro, eu e Ciça lavávamos o cachorro enquanto ela me contava seus casos amorosos.

24.4.05

Hino da Alian�a Rebelde?

"Eu s� quero � ser feliz, andar tranq�ilamente na favela onde eu nasci, �
E poder me orgulhar e ter a consci�ncia que o pobre tem seu lugar
F� EM DEUS! DJ!!!

Minha cara autoridade, eu j� n�o sei o que fazer
Com tanta viol�ncia, eu sinto medo de viver
Pois moro na favela e sou muito desrespeitado
A tristeza e a alegria se caminham lado a lado
Eu fa�o uma ora��o para uma santa protetora
Mas sou interrompido a tiros de metralhadora
Enquantos os ricos moram numa casa grande e bela
O pobre � humilhado, esculachado na favela
J� n�o ag�ento mais essa onda de viol�ncia
S� pe�o � autoridade um pouco mais de compet�ncia
[vamo l�, vamo l�]

Eu s� quero � ser feliz
Andar tranq�ilamente na favela onde eu nasci (ahn)
E poder me orgulhar
E ter a consci�ncia que o pobre tem seu lugar
Mas eu s� quero � ser feliz
Feliz, feliz, feliz, feliz
Onde eu nasci (�!)
E poder me orgulhar
E ter a consci�ncia que o pobre tem seu lugar

Divers�o, hoje em dia, n�o podemos nem pensar
Pois at� l� nos bailes eles v�m nos humilhar
Fica l� na pra�a, que era tudo t�o normal
Agora virou moda viol�ncia no local
Pessoas inocentes que n�o t�m nada a ver
Est�o perdendo hoje o seu direito de viver
Nunca vi cart�o postal que se destaca uma favela
S� vejo paisagem muito linda e muito bela
Quem vai pro exterior da favela sente saudade
O gringo vem aqui e n�o conhece a realidade
Vai pra Zona Sul pra conhecer �gua-de-coco
E o pobre na favela vive passando sufoco
Trocar a presid�ncia, uma nova esperan�a
Sofri na tempestade, agora eu quero a bonan�a
O povo tem a for�a
[n.b.: "For�a"?], s� precisa descobrir
Se eles l� n�o fazem nada, faremos todos aqui

[quero ouvir]

Eu s� quero � ser feliz
Andar tranq�ilamente na favela onde eu nasci (�!)
E poder me orgulhar
E ter a consci�ncia que o pobre tem seu lugar
Mas eu s� quero � ser feliz
Feliz, feliz, feliz, feliz
Onde eu nasci (ahn!)
E poder me orgulhar
�! O pobre tem seu lugar"

("Rap da Felicidade", Cidinho & Doca)