30.4.05

Outono

No pen�ltimo ponto ele subiu, entre um velho e um menino. Ela, sentada na janela, via a chuva rala cair; at� que olhou para a roleta e deu com ele olhando em sua dire��o.

Ela virou o rosto de volta para a rua. N�o chegou a memorizar as roupas dele; havia um casaco azul, e cabelos castanhos grudando na pele clara da testa. O lugar ao seu lado vago - pelo canto do olho p�de ve-lo sentar no banco vazio logo atr�s. Na curva, os olhos dele em sua nuca, ela podia sentir. Praguejou por n�o ter se vestido melhor.

P�s a al�a da mochila no ombro, tomando o cuidado de escolher aquela que ainda n�o estava come�ando a descosturar. Levantou-se, virou-se, e parou. Olhos cor de mel, com o brilho de uma ilumina��o nublada. Os l�bios se entreabriram num pequeno "o". Na dura��o daquele olhar, os dois, amantes fi�is e eternos.

Os livros pesavam enquanto ela seguia pelo corredor estreito, ele a observando de onde estava. Desceu; a garoa parara. Ele p�s a cara na janela. Ela, do lado de fora, sorriu de volta. Seguiram cada qual seu caminho, a brisa leve no rosto.

Yay!!!

Vou ter orgasmos pelo resto da semana. Peguei a Film Review Star Wars Special Edition!!!

29.4.05

Del em Tatooine

Voc� sabe que tem problemas quando sonha com um m�nage � trois entre voc�, um gay e uma amiga, e voc�s s�o constantemente interrompidos por: seus pais, as crian�as da fam�lia dele (que dizem que ele tem que casar com outra), a Sandy e o elenco de Am�rica - porque de alguma forma o "homem" do trio � tamb�m o Ti�o (embora n�o haja qualquer semelhan�a f�sica entre ele e o Murilo Ben�cio), e segundo o Francisco Cuoco vai engravidar a Sol num cap�tulo mais � frente. Pra terminar, esse povo todo decide levar voc�s tr�s, pelados, numa viagem de carro a Teres�polis (as crian�as e o Cuoco iam de charrete).

Caceta, s� pode ser sacanagem do maninho man�. Ou ent�o a ca�ula resolveu fazer um bico no Sonhar...

28.4.05

Di�logos da ECO

(Port�es da UFRJ, tarde. Eu, Lilly, Paty e Laura embaixo de nossos guarda-chuvas.)

(...)
PATY: Bom, tem aquela hist�ria do aeroporto... fila imensa pro check-in, o figur�o chega no balc�o e manda o cl�ssico "voc� sabe quem eu sou?". E a funcion�ria do aeroporto vira pro resto da fila e pergunta "algum de voc�s est� acompanhando esse senhor? Porque ele tem problemas psicol�gicos, n�o sabe quem �..."
(risos gerais)
PATY: E como se n�o bastasse, o cara manda a mulher se f****oder e ela responde, "pra isso o senhor tamb�m vai ter que entrar na fila!"
LAURA, LILLY: Hahahahaha, que m�ximo! Adorei essa!!!
PRUDENCE: Caceta, eu entraria na fila pra f****oder essa mulher! (risos)

E nisso, um incauto transeunte passa por n�s e me olha como se eu tivesse uma segunda cabe�a.

Gargalhadas hist�ricas do nosso quarteto.

Nessas horas eu me dou conta do que as pessoas j� devem pensar de n�s naquela faculdade...

A For�a me persegue

Hoje de manh�, fui eu com mam�e � Oficina Moll, levar as lentes da c�mera pra limpeza. Fomos de metr�, conversamos amenidades; na Cinel�ndia, fui lendo as placas das lojas, com a v� esperan�a de achar uma lojinha de silk-screen pra fazer as camisetas dos PerpECOs, ao mesmo tempo pensando nos desenhos que ainda tenho que fazer e ponderando se pela primeira vez em meses eu chegaria a tempo para a primeira aula.

Ou seja, mente bem longe de Star Wars (tamb�m pela primeira vez em meses).

Chegamos no pr�dio. Elevador antigo, com porta pantogr�fica - comento com mam�e de como aquilo me lembrava a Fernanda no meu anivers�rio de 12 anos, com medo do elevador antigo aqui de casa. Feliz e saltitante, saio no quinto andar. Grande placa indicando a oficina no fim do corredor. Chego l�, a porta aberta mostrando uma estante baixa com v�rias m�quinas fotogr�ficas e lentes antigas, uma gra�a.

� quando eu me viro para o balc�o que me deparo com dois quadrinhos j� meio azulados - com a maior cara de "oi, eu sou uma rel�quia dos anos 80" - retratando duas unidades R2 feitas com latinhas de Coca-Cola e Pepsi.

T� vendo, Mari? It's not my fault!

27.4.05

Matrix Replayed

Estamos em processo de mudan�as; em meio �s confus�es burocr�ticas de Caixas Econ�micas e que tais. Ent�o, n�o � raro ouvir aqui em casa di�logos como esse:

- O arquiteto ligou hoje de manh�--
- O Arquiteto?
- ... �, o arquiteto.
- O Arquiteto ligou?
- (come�a a perceber a piada) �. (risos)
- Valeu, pai. T� pensando que � quem? O Neo? O Morpheus?

26.4.05

Ceninhas Pixelizadas: Han em Carbonita

Nome Aos Banthas

Dohko, nosso mestre Jedi e contrabandista favorito, est� decidido a ter um casal de filhos e dar aos pi�s nomes com a inicial J.

(Manh�, Casa Pedro)
LILLY: No �ltimo mail, ele disse que pensou em Jade, por causa da Mara Jade, mas desistiu porque iam pensar que era por causa de "O Clone"...
PRUDENCE: Mas tamb�m, nome com J... s� consigo pensar em Jurema.
LILLY: Ou Juraci.
PRUDENCE: ... Pera�, os filhos do Dohko v�o ter nome de �ndio?
LILLY: Bom, ele � o Indy! (risos)

25.4.05

Ceninhas Pixelizadas: Her�is da Rebeli�



Depois dessa estou oficialmente cega.

Sonhos - VII

Eu estava na casa das minhas primas. Quer dizer, não era bem a casa das minhas primas: a sala se parecia com a delas, os quartos pareciam os da casa de Teresópolis e tinha umas duas piscinas do lado de fora, como se fosse um clube. Eu conversava alguma coisa com a Ciça, quando a Bia chegava e comentava que "já tava na hora de dar um banho naquele cachorro". O cachorro em questão não era o Joy (o poodle cinza que elas têm na realidade), mas um labrador grande e fofo. Eu me oferecia pra ajudar; a Ciça dizia que eu ia me molhar toda, mas eu não me importava - estava de jardineira. Então a Bia me ensinava como tinha que carregar o bicho: jogando por cima de um dos ombros (nesse momento eu me lamentava por não ter dito a ela que estava com torcicolo). Eu levava o bicho pra fora; quando passava pela cozinha, via uma rodinha de exercício daquelas pra hamster, só que era pra formigas. Do lado de fora, em meio às muitas piscinas e filtros de cloro, eu e Ciça lavávamos o cachorro enquanto ela me contava seus casos amorosos.

24.4.05

Hino da Alian�a Rebelde?

"Eu s� quero � ser feliz, andar tranq�ilamente na favela onde eu nasci, �
E poder me orgulhar e ter a consci�ncia que o pobre tem seu lugar
F� EM DEUS! DJ!!!

Minha cara autoridade, eu j� n�o sei o que fazer
Com tanta viol�ncia, eu sinto medo de viver
Pois moro na favela e sou muito desrespeitado
A tristeza e a alegria se caminham lado a lado
Eu fa�o uma ora��o para uma santa protetora
Mas sou interrompido a tiros de metralhadora
Enquantos os ricos moram numa casa grande e bela
O pobre � humilhado, esculachado na favela
J� n�o ag�ento mais essa onda de viol�ncia
S� pe�o � autoridade um pouco mais de compet�ncia
[vamo l�, vamo l�]

Eu s� quero � ser feliz
Andar tranq�ilamente na favela onde eu nasci (ahn)
E poder me orgulhar
E ter a consci�ncia que o pobre tem seu lugar
Mas eu s� quero � ser feliz
Feliz, feliz, feliz, feliz
Onde eu nasci (�!)
E poder me orgulhar
E ter a consci�ncia que o pobre tem seu lugar

Divers�o, hoje em dia, n�o podemos nem pensar
Pois at� l� nos bailes eles v�m nos humilhar
Fica l� na pra�a, que era tudo t�o normal
Agora virou moda viol�ncia no local
Pessoas inocentes que n�o t�m nada a ver
Est�o perdendo hoje o seu direito de viver
Nunca vi cart�o postal que se destaca uma favela
S� vejo paisagem muito linda e muito bela
Quem vai pro exterior da favela sente saudade
O gringo vem aqui e n�o conhece a realidade
Vai pra Zona Sul pra conhecer �gua-de-coco
E o pobre na favela vive passando sufoco
Trocar a presid�ncia, uma nova esperan�a
Sofri na tempestade, agora eu quero a bonan�a
O povo tem a for�a
[n.b.: "For�a"?], s� precisa descobrir
Se eles l� n�o fazem nada, faremos todos aqui

[quero ouvir]

Eu s� quero � ser feliz
Andar tranq�ilamente na favela onde eu nasci (�!)
E poder me orgulhar
E ter a consci�ncia que o pobre tem seu lugar
Mas eu s� quero � ser feliz
Feliz, feliz, feliz, feliz
Onde eu nasci (ahn!)
E poder me orgulhar
�! O pobre tem seu lugar"

("Rap da Felicidade", Cidinho & Doca)

23.4.05

Ceninhas pixelizadas: "I'm a nice man."



Feito no Paint, com bases do site Tiny Treasures And Forgotten Boys. Fa�o os pain�is da Falcon no fundo ou deixo transparente em volta mesmo? Opinem.

Sonhos - VI

Hoje tive um sonho confuso. Eu tinha comprado os quadrinhos de Star Wars que saíram agora (e que aliás eu realmente comprei, hoje) e de alguma forma bizarra eu estava dentro da história... que eu não me lembro muito bem como era, mas tinha uma menininha (acho que era eu) e vários robôs que pareciam unidades R2 amarronzadas com o topo chato. Os robôs estavam fugindo de alguma coisa que queria destruí-los, liderados por uma robô fêmea (não me perguntem, também não entendo), e num dado momento uma represa - daquelas de castor, com toras de madeira - arrebentava e caía por cima deles. E tinha também um cadáver de uma mulher que tinha caído no fogo e derretido parcialmente, e toda vez que isso aparecia eu virava a página, com nojo.

E depois, eu e um amigo (cujo nome não convém revelar) estávamos fingindo que éramos namorados. Não sei se era uma encenação teatral ou se era parte de algum plano. Em um dado momento ele me beijava; eu achava que aquilo não estava certo mas não fazia nada, até que a namorada dele (que não aparecia no sonho, mas eu sabia que ela estava lá) nos via, e ele saía correndo atrás dela pra explicar.

... Ah, é. Nessa parte final do sonho, eu estava com roupas de Jedi.

21.4.05

Despair - Papa-tine! Eu, Princesa Leia de Alderaan, convoco volunt�rios para a Alian�a Rebelde. XD diz:
p�, a am�lie poulain � q vai ser a Sophie Neveau no filme do C�digo DaVinci? s� pq � francesa?? ainda sou mais a gillian anderson!!!
Desire of the Endless - .:: The Emperor's Hand wants some Honey & Vanilla::. diz:
(... P�. u.u')
Despair: nhu.
Despair: j� n�o basta o tom hanks cara-de-chuchu???
Desire: N�?? >.<'
Desire: Vai ser um filme todo com cara de com�dia rom�ntica!
Despair: saco. ��''
Desire: (S� falta a Meg Ryan. XD)
Despair: (�. XD)

(Eu ti fiz, �

Hoth Outfit
One minute you are in a meeting with the High Coucil, then evacuating the base, then right after that you find yourself in a hunk-of-junk freighter, alone with the guy who can get on your nerves as easily as he can breath. Leia's clothes in "Star Wars - Episode V: The Empire Strikes Back" had to be very versatile, or else she would have another reason to be called "Ice Princess". Accessories: gloves, belt, boots, and whatever else goes into those many pockets. Hair: braid around the head.

Which Princess Leia Outfit Are You?
brought to you by Quizilla

20.4.05

Sete da noite e ia eu pela rua, longas madeixas soltas, segurando a saia indiana dos lados qual daminha medieval para que n�o arrastasse no ch�o.

- Oooi, princesa. N�o quer me dar um selinho n�o?

Tive que me conter pra n�o gritar "prefiro beijar um Wookie".

19.4.05


:: how jedi are you? ::

De como conversas virtuais podem ser confusas

(MSN, ainda fazendo o mesmo trabalho)

(...)
Death: AHAHAHAHAHA! apocaliptico integrado foi lindo! inventei um novo estilo
Despair: a�, j� perceberam como o salgado f�lico [nota: designa��o popular para "enroladinho de salsicha"] anda de baixa qualidade?
Desire: E eu t� com isso na cabe�a tb!
Death: Umberto Eco se revira no t�mulo..
Desire: J�!!!
Despair: num t� mais vistoso como dantes... td descascando...
Death: pera, vc t� com o f�lico na cabe�a?
Despair: acho q esse salgado f�lico pegou uma dst. XD
Desire: N�o, os apocal�pticos integrados! XD
Desire: Pegou. XD
Death: bom, vc pode dizer que a popularizacao do salgado falico representa a decadencia da cultura brasileira no melhor estilo apocaliptica
Despair: em decad�ncia quem t� � o salgado... XD

Estrat�gias de Conquista

(MSN, fazendo trabalho de Teoria da Comunica��o III)

(...)
Desire: A�, e como fazemos mesmo com o texto da Globo?
Despair: deixa q eu resumo... ^^''
Death: Aline, eu te amo! eu quero dar pra vc :D
Desire: ...
Desire: Caraca. Posso te comer??
Despair: uh. XD
Death: pera, lili quer comer quem?
Desire: (� com a Aline, n�o com a Paty. XD)
Death: ahh, t�. :D
Despair: impressionante, um ato de altru�smo e tenho todas as mulheres aos meus p�s! XD
Death: ah, ce sabe, mulher se impressiona f�cil com gestos de gentileza :D
Despair: pena q com homem isso n�o funciona.
Death: homem se impressiona quando voce d� a bunda... :D
Desire: P�, eu n�o precisei dar a bunda pra impressionar meu homem. XD
Death: (e � por isso q o Tabris � a mulher da rela��o :D)
Desire: (Ah, t�. XD)

18.4.05

Cotidiano n� 3

Minha cabe�a d�i, faz um calor horrendo. L� fora chove de leve. Meu pai saiu, foi � Blockbuster; devolver a fita do "Imp�rio Contra-Ataca" que peguei na sexta pra n�o ter que pagar estacionamento. Imagens do beijo do Han na Leia ainda colorem minha mente (acho que descobri porque essa cena � t�o sexy: eles d�o um suspiro de arrepiar toda). Umas duas ou tr�s id�ias de conto, misturadas a cenas de fan fictions que estou escrevendo, passeiam na frente dos meus olhos.

O gato dos vizinhos mia; do lado do computador, uma apostila do Paul Singer (que n�o � cantor, mas economista) descansa abandonada e in�til. Lilly me liga; gerador do pr�dio explodiu, e ela, sem luz (ou sem a For�a, como a gente brincou), n�o pode entrar na Internet pra gente fazer o trabalho em grupo de Teoria da Comunica��o III. Mas tudo bem, � pra ter�a; a gente (o resto do grupo - eu, Laura e Paty) vai se virando com o que tem e amanh� junta tudo. E afinal de contas, amanh� tem prova de Sistemas de Informa��o - disciplina chata toda vida, em que a gente aprende a programar em C e Pascal e a fazer continhas com sistema bin�rio.

Tenho fome; meu pai chegou com barulho de saco pl�stico. Espero que seja comida. Meu caderno de desenho est� dentro do scanner, com dois esbo�os de desenhos que eu pretendo mandar pro concurso da comunidade Hyper-Space no Deviant Art. Sono, tamb�m. E s� de pensar em estudar fico ainda mais cansada. L� fora, o barulho dos carros passando no asfalto molhado; na cozinha, barulho de g�s de Coca-cola escapando. Sede. Um CD virgem do lado do micro (oposto ao texto do Paul Singer) espera que eu o deflore com as tranqueiras pict�ricas do papai, ou talvez com as minhas pr�prias. Ambul�ncia. O MSN espera pacientemente que eu o abra e fale com algu�m.

E eu, aqui, escrevo um post.

11.4.05

Filosofia Jedi

(Pra�a Saenz Pe�a, Casa Pedro, por volta de uma da tarde)

LILLY - Se todos os Jedi solu�assem ao mesmo tempo, isso provocaria um dist�rbio na For�a?
PRUDENCE - N�o sei, mas causaria um terremoto em Coruscant...


(Botafogo Praia Shopping, por volta de duas da tarde)

LILLY - Olha, gravatas.
PRUDENCE - Freud dizia que esse tipo de gravata era um s�mbolo f�lico. (...) Espera, pensa comigo: sabres-de-luz s�o s�mbolos f�licos?
LILLY - Claro que s�o!
PRUDENCE - E como pros Jedi n�o existe paix�o, a gente pode dizer que eles usam o manejo dos sabres-de-luz como forma de liberar sua sexualidade latente.
LILLY - E lembre-se que o excesso de testosterona deixa os homens mais violentos...
PRUDENCE - Isso significa que os Sith n�o f**** nunca?
LILLY - Exatamente, cara padawan.

10.4.05

Cultura Wars

- People, you are so sleepy today. Let's try again: when I ask "Is it clear?", you guys answer "Yes, Master".

Tive que me controlar pra n�o fazer barulho de respira��o-atr�s-da-m�scara.

... E como se n�o bastasse, na hora do recreio, entro no Multimedia Centre e dou de cara com Han Solo na tela da TV. Cheguei atrasad�ssima na segunda aula, mas assisti at� a cena do compactador de lixo (tinha que ver o Han passando a m�o na bunda dela).

9.4.05

A Anatomia Intrigante de Lilly, parte II

(No MSN, sobre o brinco que eu arranquei com o cabelo na viagem de �nibus)

Desire: Achei a tarracha.
Desire: Dentro da minha cal�a.
Desire: Sabe, na coxa.
Despair: ...
Despair: deus. XD
Despair: sua coxa � recept�culo de tarrachas perdidas? XD
Desire: �. XD
Despair: caraca, vc num tem corpo humanamente poss�vel. XD
Despair: vc � um ciborgue! XD
Desire: Hahahahahahahahahahahahahahahahaah!!! XD

8.4.05

You are Dream!


You are Dream, the angsty, brooding king of his realm, and the third eldest of the Endless. You are quite meticulous in the execution of your duties; however, you are proud and stubborn, and want control. Dream accumulates names like others accumulate friends- but has few friends himself. Initially, Dream was a cold follower of rules, a collector of names, a breaker of his own heart. He was also a prince of stories, a friend to few, and an enemy to some. But after a long chain of events, a new version of himself appeared, more compassionate than his predecessor, more caring, more concerned. But it is too early to tell anything about his reign over what is not.

Which Member of the Endless are you?
quiz by jeshi @ anima entropy


... Poxa, sou s� eu na fam�lia toda que calho de n�o pegar meu pr�prio Perp�tuo no teste, ou o qu�?...


You are Despair!


You are Despair, the quiet, lonely one, and the sixth eldest of the Endless, twin of Desire. You are patient and say little, mostly keeping to yourself. You are often depressed, miserable, and generally dislike life. Physically, Despair is a short, pale, heavy woman who wears no clothing. Her eyes are the colour of sky on the grey, wet days that leech the world of meaning. Her realm is dull and grey, but there is an infinite number of windows to the mortal world, where they are mirrors. Despair sits watching, peering through these windows, watching the despair in different scenes. Sometimes you will look into a mirror and feel the eyes of Despair upon you, feel her hook catch and snag upon your heart.

Which Member of the Endless are you?
quiz by jeshi @ anima entropy

Lembrete para mim mesma

E ontem, de acordo com a Beatriz e seu teste m�gico da alian�a no fio de cabelo, eu tenho 95% de probabilidade de ter duas filhas.

(Chegando em casa, minha m�e me conta que minha av� costumava fazer isso tamb�m. E como minha av� tinha o dom de sempre acertar o sexo dos beb�s da fam�lia...)

6.4.05

Escolhas Vocabulares de Alto Risco

(No MSN, ainda agora, sobre uma fic que eu estou escrevendo.)

(...)
Despair: e eu usei "escrut�nio". e "esc�rnio". XD
Despair: q medo de mim. XD
Desire: �!! XD
Desire: "Escrut�nio" foi... muuuuuuuito medonho. XD
Despair: convenhamos, ter algu�m te escrutinando � assustador! XD
Desire: �! XD
Desire: Eu processava. XD
Desire: ...
Desire: Por atentado ao pudor! XD
Despair: eu chamava a pol�cia! XD

Escrever d�

O poeta � um fingidor:
Finge t�o completamente
Que chega a fingir que � dor
A dor que deveras sente...

Fernando Pessoa


Eu sempre pensei que entendia esse poema.

At� o dia em que eu comecei a imaginar uma cena aleat�ria, que n�o se encaixava em nenhuma das minhas hist�rias. Era um casal, e eles tinham uma discuss�o. Os dois ficavam magoados um com o outro. E � medida em que a cena se desenvolvia na minha cabe�a, eu fui descobrindo que eles brigaram porque o homem tinha tomado uma decis�o a respeito de algo que arriscava a vida dele. E a mulher estava zangada com ele por n�o mudar de id�ia, mas ao mesmo tempo estava preocupada. Com medo de perd�-lo. E ao longo da briga ela falava isso pra ele, aos prantos. Ele sentia o amor e a preocupa��o dela, n�o queria mago�-la, mas n�o havia jeito - era algo que ele tinha que fazer... e no fim estavam os dois abra�ados, ela solu�ando no ombro dele, ele com os olhos marejados tamb�m.

E eu senti dentro de mim tudo que eles estavam sentindo. A raiva de n�o ter seu ponto de vista compreendido, a afli��o, a ang�stia da falta de alternativas, a impress�o de perda iminente. Sem viver nada daquilo, eu estava sofrendo a dor deles - e que era minha tamb�m, porque afinal eles e toda a situa��o era inven��o minha.


E depois de refletir acerca de tudo isso, num outro dia eu meio que associei essa id�ia da "dor que n�o � sua" ao teatro; e conclu� que o ator � aquele que chora a dor de tr�s pessoas: do personagem, do escritor e dele pr�prio. E tudo isso pra permitir que a gente chore junto, sentindo nossa pr�pria dor.
(Corredores da Faculdade de Economia, � tarde)

PRUDENCE - O cabelo dela quer dominar o mundo, os peitos dela s�o onipresentes e a bunda dela n�o pode coexistir com o resto do Universo...
LAURINHA - ... Liliane, voc� � um holograma?
LILLY, unindo as m�os e inclinando o corpo para frente - "Help me, Obi-Wan!"
(Sala de aula, bate-boca a respeito do que fazer com a falta de professor de Marketing)

LAURINHA - Gente, que tal uma vota��o? Na Gr�cia Antiga j� conheciam esse m�todo de decidir as coisas!
PRUDENCE - Bom, na Gr�cia Antiga tamb�m j� conheciam o homossexualismo e at� hoje criticam...

5.4.05

Ah, sim. Ontem arrumei minha escrivaninha, e conseq�entemente acabei arrumando os gavet�es do arm�rio (pra abrir espa�o pras tranqueiras novas que eu ia guardar, claro). Joguei duas sacolas cheias de papel no lixo, e ainda acho que fui muito boazinha. Consegui o milagre de juntar tudo quanto � desenho antigo e recorte de refer�ncia que eu fiz ao longo dos anos, agora � selecionar e organizar nas respectivas pastas... e tamb�m separei os livros velhos de escola pra dar pra alguma campanha dessas.

Meu quarto parece um pouco mais virginiano agora. Estou feliz. :)

O poder das palavras

(Saenz Pe�a, ponto de �nibus, por volta de uma da tarde)

PRUDENCE - ... E l� vai outro 415. S� porque a gente resolveu esperar um pouco mais por um �nibus com ar-condicionado, s� passam sem ar, e cheios...
LILLY - Assim n�o � poss�vel. J� passaram uns tr�s 426 com ar na dire��o contr�ria!
PRUDENCE - Sabe o que mais? O neg�cio � a gente falar que quer um sem ar! Eu quero um �nibus sem ar! Lotado, de prefer�ncia! Se passar um �nibus com ar eu n�o pego!!!

(Nesse exato momento, chega ao ponto um 415 com ar-condicionado e completamente vazio.)

3.4.05

Pois �. Volto de Teres�polis com mais tr�s calcinhas, uma blusa, alguns gramas de banha, ombros queimados, um livro (Anjos e Dem�nios) lido, mais uma id�ia para conto, e a certeza de que babaquice � heredit�ria.

Ah, e parab�ns pra Laurinha, que completa dezenove ver�es (ok, � esse o plural de "ver�o"?) hoje. Feliz anivers�rio, vaca velha. Amo voc�. E ainda acho o ankh.

(Falta de) Considera��es Papais

(Teres�polis, s�bado, in�cio da tarde)

TIO BETO - Escreve o que eu t� dizendo, eles v�o segurar essa morte do Papa pra coincidir com alguma data especial.
PAPAI - 21 de abril, que nem o Tancredo.
TIO BETO - N�o, s�rio! Eles s� v�o deixar o velho morrer quando for dia de algum santo famoso, um 'S�o Tomais Naquilo' qualquer!

(Teres�polis, s�bado, noite)

TIO BETO ('GRACINHA') - Ih, o Papa morreu, hein?
TIA M�RCIA - T� vendo, gracinha? Eu disse. Ele morreu foi ontem, s� n�o anunciaram porque era primeiro de abril.

2.4.05

Ter�

Indo pra l� esse fim de semana. Vou ver se na volta dou uma arrumada na bagun�a aqui de casa.