1.7.05

Sonhos - X

Ir dormir com fome e cansada me faz ter os sonhos mais longos e mais estranhos.

Começava assim: eu estava na Praça Saens Peña, provavelmente esperando as meninas (Lilly, Paty e Laura) pro trabalho de fotografia. Eu entrava numa galeria e parava pra ler o cartaz de um filme muito "aventura dos anos 80 com muitos garotinhos" cujo nome era qualquer coisa como "Tem um Jedi na minha rua".

Eu saía dessa galeria. Tinha um tumulto numa outra galeria; uma narração de telejornal informava que fulano de tal estava sendo preso. Por alguma razão eu achava que era o Facó; mas não, era um cara barbudo. Enfim, no meio da massa de repórteres e fotógrafos eu via o Thiago - acho que ele estava fotografando também - e dava um tchauzinho.

Eu seguia andando pela Saens Peña quando meu celular vibrava; dizia que estava hiperlotado de mensagens SMS. Eu abria uma (que perguntava se eu estava trabalhando, ou fazendo estágio por ali) e tentava responder, mas o teclado estava estranho. Só aí eu me dava conta de que aquele não era meu celular, e que eu estava sem minha bolsa! Eu voltava pra galeria do cartaz e achava; dois faxineiros me sacaneavam por eu tê-la esquecido.

E aí vem a parte mais sem sentido. Eu pegava a bolsa e notava que ela estava muito cheia, muito pesada... e quando eu abria, tinha um bebê lá dentro.

Eu, muito atarantada, ia em busca de um guarda que pudesse me dizer o que fazer. O primeiro que eu encontrava não me dava a mínima. O segundo falava comigo, mas aparentemente pensava que o bebê era meu e eu queria me livrar dele. Ele falava qualquer coisa do tipo "você deveria saber aonde ir e procurar informação a respeito", no que eu respondia "mas eu nunca achei um bebê!". Depois de muito relutar, ele concordava em me levar até o Hospital da Aeronáutica (?), onde eu poderia deixar a criança.

Chegamos (e a essa altura tinha uma menina comigo, mas eu não me lembro quem era). O lugar era muito estranho, num estilo "futurista geonosiano sci-fi". E em algum momento nós parávamos pra ver a Padme fugindo numa speeder bike, e fazendo umas coreografias muito esquisitas.

No fim, a gente conseguia que o bebê ficasse aos cuidados do hospital, e se despedia dele - mas a essa altura a criança tinha crescido: no começo do sonho era um bebezinho recém-nascido, mas na hora de ir embora ele dava a mãozinha pra enfermeira e saía andando! (Ah, sim, ele tinha cachinhos dourados. Pensando agora, ele era muito parecido com o meu Magic Baby.)

Nós (eu, a menina que estava comigo e o guarda) ríamos emocionados. E ficávamos vendo as fotos, que mostravam a gente com o bebê, o C3P0 e várias dançarinas do Jabba.

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