Para retomar

Quase um mês sem atualizações, e não só aqui. Não sei dizer se o blog imita a vida ou a vida imita o blog, mas esse período ausente parece que reflete meu estado mental nos últimos tempos. Letargia absoluta - e já chegou aquele ponto em que tá ficando chato, de verdade.

Sabe? Eu sinto que estou de novo num ponto bem lá embaixo dessa verdadeira senoide que é o meu humor.

Nesses 24 dias sem updates, eu passei uma semana fazendo turismo em outra cidade junto com um bando de gente da minha família. Entrei em contato com parentes que sequer conhecia (que mesmo minha mãe não via há 30 anos). Terminei um curso de tradução (embora tenha optado por não fazer a prova de tradutor público - uma escolha da qual eu me arrependo um pouquinho, porque sinto que tinha chances de passar). E talvez o mais digno de nota, comprei com meu rico dinheirinho um laptop - de onde agora digito - pra acabar de vez com a disputa do PC com meu pai. O curso de espanhol também vai aí pela metade, e juro que olhei com certo interesse um folheto com cursos de inglês no exterior.

E mesmo com tudo isso eu continuo esquisita.

Às vezes eu acho que sofro de distúrbio bipolar.

(Nessa semana fora eu cheguei inclusive a ter uma crise depressiva, daquelas que você começa a chorar sem um motivo decente e tudo que você quer é que caia um raio na sua cabeça, pra resolver a história de uma vez. Aliás, só de escrever essas coisas já tá me dando aquela clássica travada na garganta.)

Até mudei de pílula, pensando que pudesse ser porque a outra não tava dando jeito na minha TPM, mas pelo visto não deu certo... eu não sei. Tô esquisita. Só sei que quero sair desse buraco onde eu estou agora, me sentir melhor comigo mesma, por mais clichê de autoajuda que isso possa soar.

Se alguém tiver sugestões sobre coisas que se pode fazer quando tudo o que se quer é esconder a cabeça embaixo do travesseiro, favor deixar um comentário. (Chocolate não serve. Vai me deixar com culpa por levar uma vida pouco saudável.)