18.4.05

Cotidiano n� 3

Minha cabe�a d�i, faz um calor horrendo. L� fora chove de leve. Meu pai saiu, foi � Blockbuster; devolver a fita do "Imp�rio Contra-Ataca" que peguei na sexta pra n�o ter que pagar estacionamento. Imagens do beijo do Han na Leia ainda colorem minha mente (acho que descobri porque essa cena � t�o sexy: eles d�o um suspiro de arrepiar toda). Umas duas ou tr�s id�ias de conto, misturadas a cenas de fan fictions que estou escrevendo, passeiam na frente dos meus olhos.

O gato dos vizinhos mia; do lado do computador, uma apostila do Paul Singer (que n�o � cantor, mas economista) descansa abandonada e in�til. Lilly me liga; gerador do pr�dio explodiu, e ela, sem luz (ou sem a For�a, como a gente brincou), n�o pode entrar na Internet pra gente fazer o trabalho em grupo de Teoria da Comunica��o III. Mas tudo bem, � pra ter�a; a gente (o resto do grupo - eu, Laura e Paty) vai se virando com o que tem e amanh� junta tudo. E afinal de contas, amanh� tem prova de Sistemas de Informa��o - disciplina chata toda vida, em que a gente aprende a programar em C e Pascal e a fazer continhas com sistema bin�rio.

Tenho fome; meu pai chegou com barulho de saco pl�stico. Espero que seja comida. Meu caderno de desenho est� dentro do scanner, com dois esbo�os de desenhos que eu pretendo mandar pro concurso da comunidade Hyper-Space no Deviant Art. Sono, tamb�m. E s� de pensar em estudar fico ainda mais cansada. L� fora, o barulho dos carros passando no asfalto molhado; na cozinha, barulho de g�s de Coca-cola escapando. Sede. Um CD virgem do lado do micro (oposto ao texto do Paul Singer) espera que eu o deflore com as tranqueiras pict�ricas do papai, ou talvez com as minhas pr�prias. Ambul�ncia. O MSN espera pacientemente que eu o abra e fale com algu�m.

E eu, aqui, escrevo um post.

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