10.7.04

A Deusa da Minha Rua

A deusa da minha rua
Tem os olhos onde a Lua
Costuma se embriagar
Nos seus olhos eu suponho
Que o Sol num dourado sonho
V� claridade buscar

Minha rua � sem gra�a
Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta
� uma paisagem de festa
� uma cascata de luz

Na rua h� uma po�a d'�gua
Espelho da minha m�goa
Transporta o c�u para o ch�o
Tal qual o ch�o da minha vida
A minha alma comovida
O meu pobre cora��o

Infeliz da minha m�goa
Meus olhos s�o po�as d'�gua
Sonhando com seu olhar
Ela � t�o rica e eu t�o pobre
Eu sou plebeu e ela � nobre
N�o vale a pena sonhar

6.7.04



FOFO!

5.7.04

426, O �nibus de Del�rio

Lili (imitando Professor Girafales): Taa-ta-ta-ta-TA!!!
Eu (no ritmo de sei-l�-que-m�sica): Ta-ta-ta-ta-ta!
Lili (no ritmo da Marcha Imperial): Tan-tan-tan-tan-taran-tan-taran...
(sil�ncio)
Lili:
... Pera�, o Professor Girafales � o Darth Vader?!
Eu: "... Chaves... I am your father!"
Lili:
N���o! O Luke � o Quico!!! O Chaves � o Han Solo!!!
Eu: E a Chiquinha � a Princesa Leia!
Lili: E O SENHOR BARRIGA � O JABBA THE HUTT!!!
Acrescente mais uma coisa ao topo da lista de guloseimas: Cinnamon Oblivion. Sobremesa do Outback. Rachei um com a Lili, a Paty e o Thiago hoje, depois da facul. Os 14 beija-flores mais bem-investidos da minha vida.

Serinho. N�o d� pra explicar. � org�smico. Cinnamon Oblivion � quase um gen�rico de namorado.

4.7.04

Eu, gastronomicamente


Minha dieta b�sica? Coca-cola, cheeseburger da Soraia (sem tomate, sem molho ros�), croissant de peito de peru com catupiry do Asterio's, capuccino da m�quina da Livraria do F�rum de Ci�ncia e Cultura (s� quando o dia est� frio), biscoito de �gua e gergelim da Piraqu�, leite desnatado com Toddy, creme de abacate, farofa de ovo, Miojo com requeij�o ou margarina, bolo de laranja, banana, arroz daquele miudinho, batata assada, as Ana Maria da Lilly, Halls preta da Paty, qualquer biscoito que o Thiago leve pra aula, Pit Stop Marilan ocasional, Limonada Su��a mas h� muito n�o tomo, amostra gr�tis de pretzel, double cheesburger do Bob's, alface mas s� em casa, falso p�-de-moleque (de chocolate e flocos), kassler com salada de batata do Taberna Alpina, kuken de banana, torta de ma��, chocolate meio amargo, aquela uva pequenininha com caro�o, p�ra, quiabo bem cozido, camar�o (o da mam�e � o melhor), ovo de codorna sem molho ros�, pipoca de microondas de prefer�ncia com manteiga, pav� da v� em dia de festa e bolinha de queijo de anivers�rio de crian�a.


ODEIO dobradinha, ab�bora, cebola em peda�os grandes, rodela de tomate, molhos com maionese e/ou molho de tomate, salpic�o, queijo ralado, aquelas gorduras da carne, Fanta, comidas muito melequentas que sujem a m�o ou a cara, mostarda, ketchup (s� no caldo do strogonoff), quase tudo em conserva, kiwi, aquele amarguinho que fica na boca quando se mastiga acerola, amendoim que n�o seja japon�s, mate, ch� preto, piment�o, alcaparra, azeitona, vinagre, vinagrete, bombons com recheios n�o-identificados, camar�o cozido com a cabe�a, canap�s, chocolate diet, pratos cheios de frescura, cereja de torta, biscoito Globo e guaran� natural.


No momento � tudo de que me lembro. Os amigos t�m algo a acrescentar?
Saudade?


Saudade do friozinho da serra, daquele caminho todo verde e ensolarado se abrindo diante do carro. Saudade do arrumar-e-desarrumar malas que estressa, cansa, mas diverte; de bater na testa ao lembrar do que esqueceu e resmungar de pesos mortos na bolsa. Saudade das fechaduras da casa, que giram sempre pro lado errado, da �gua congelante das torneiras e dos colch�es "maciez do granito" (palavras do meu tio); saudade at� daquele cheirinho gelado de mofo quando a porta da frente se abre. Saudade do Cookie correndo feliz no gramado e catando tudo quanto � folha seca com os p�los compridos, da bagun�a que foi a hora de escolher em que cama cada um ia dormir, de passear pela feirinha por hoooras e se dar conta de que ainda n�o viu todas as barracas. Saudade das estripulias sexuais do casal de vira-latas Trist�o e Isolda (ok, na verdade a f�mea se chama Branca, mas e da�?). De subir a rua na hora de comprar p�o pro caf�, e descer na hora de almo�ar no shopping. Saudade, em especial, do c�u da noite de Ter�, t�o mais cravejado de estrelas do que esse manto negro de polui��o cosmopolita daqui.


Mas a saudade do que ficou em casa - ou melhor, do que est� bem longe de casa mas ao mesmo tempo aqui dentro do quarto, e do peito - bateu mais forte. Por essas, e outras, � que digo que � bom estar de volta.

30.6.04

Vizinhan�a ador�vel

Acompanhar Flamengo X Santo Andr� pela TV? Pra qu� me dar ao trabalho, se os gentis senhores da esquina fazem o FAVOR de ouvir a narra��o do r�dio no �LTIMO VOLUME?!?!

29.6.04

Nhaiiiii!!!

T� tremendo. Ele me ligou!!!
Mais dele, Quintana.


Do Estilo

Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Conv�m que se repita...
S� em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita.


Das Id�ias

Qualquer id�ia que te agrade,
Por isso mesmo... � tua.
O autor nada mais fez que vestir a verdade
Que dentro em ti se achava inteiramente nua...
Ah, Quintana

Ele, Mario Quintana, escreveu em Carreto: "Amar � mudar a alma de casa."


... S� tenho a dizer que a minha pagou uma baaaaaba de ped�gio. Mas tudo vale a pena se ela n�o � pequena, j� diria aquele outro poeta.

N�?